Entenda a Taxa Selic: como ela te impacta e qual a próxima movimentação do Banco Central

Via Últimas notícias – Monitor do Mercado

A taxa Selic, estabelecida pelo Banco Central do Brasil, desempenha um papel vital no controle da inflação e na manutenção da estabilidade econômica no país. Entre janeiro de 2017 e novembro de 2024, o Comitê de Política Monetária (Copom) modificou a Selic diversas vezes, refletindo mudanças constantes nas condições econômicas.

Segundo o portal BM&C News, como principal taxa de juros da economia, a Selic afeta diretamente o custo do crédito. Suas variações são utilizadas para calibrar as pressões inflacionárias e manter a economia em equilíbrio. Dessa forma, o Banco Central ajusta a Selic para influenciar a oferta e a demanda de crédito, impactando diretamente o crescimento econômico.

Por que a Taxa Selic Oscila?

Mulher segurando uma grande quantidade de dinheiro – Créditos: depositphotos.com / verganifotografia

O principal objetivo das alterações na taxa Selic é o controle da inflação. Com a inflação em alta, o Copom aumenta a Selic para encarecer o crédito e conter a quantidade de dinheiro em circulação, limitando, assim, o consumo exacerbado. Este movimento busca reduzir pressões sobre o aumento dos preços.

Em contrapartida, quando a inflação está sob controle, a Selic pode ser reduzida. Essa diminuição visa estimular o crescimento econômico, facilitando o acesso ao crédito, incentivando o consumo das famílias e promovendo investimentos por parte das empresas, gerando um fluxo positivo na economia.

Qual é a Expectativa para a Selic em 2024?

Para o ano de 2024, a previsão é de que a Selic se mantenha em um patamar elevado. Segundo o Boletim Focus, a expectativa é que a taxa encerre o ano próxima a 11,75% ao ano. Essa estimativa reflete as condições econômicas vigentes e as projeções de inflação, evidenciando o esforço do Banco Central em manter a inflação dentro das metas estabelecidas.

Quando Poderemos Ver Novas Reduções na Selic?

Recentemente, em setembro de 2024, o Banco Central iniciou uma redução na Selic, ajustando-a para 10,75%, e subsequente a 11,25% em novembro. Esse ciclo de corte nas taxas é uma resposta ao alívio das condições inflacionárias tanto internas quanto globais.

As futuras decisões sobre a Selic dependerão diretamente do comportamento da inflação e dos indicadores econômicos globais. A trajetória será definida pelo Copom com base nas expectativas de inflação e no balanço de riscos.

Impacto da Selic nas Opções de Investimento

As oscilações na taxa Selic têm um impacto significativo nas decisões de investimento. Em tempos de Selic elevada, a renda fixa se torna atraente, com títulos como Tesouro Selic, CDBs e fundos de renda fixa sendo preferidos. Já em períodos de queda, investimentos de renda variável, como ações e fundos imobiliários, ganham destaque devido ao potencial de maiores retornos.

Uma estratégia sólida de investimento deve sempre considerar a diversificação do portfólio. Essa abordagem protege contra as flutuações do mercado e assegura um crescimento constante, ajustando-se às condições econômicas sem comprometer os objetivos financeiros de longo prazo.

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