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A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou recentemente um reajuste no salário mínimo regional de 5,25%. Esta decisão impacta cerca de 1,2 milhão de trabalhadores no estado. O reajuste foi amplamente apoiado, com 40 votos a favor e apenas três contrários.
Apesar da aprovação, a aplicação do novo valor depende da sanção do governador, Eduardo Leite. Após essa etapa, os trabalhadores já devem receber o aumento em seus próximos contracheques. Os salários-base para as diversas categorias profissionais serão ajustados conforme as novas disposições.
Como ficam as faixas salariais?
O reajuste do salário mínimo regional no Rio Grande do Sul varia conforme as categorias profissionais, divididas em cinco faixas salariais distintas. Cada faixa reflete a diversidade de setores e a complexidade da economia local.
Primeira faixa: R$ 1.656,52 para trabalhadores de setores como agricultura, construção civil e empregados domésticos.
Segunda faixa: R$ 1.694,66 para profissionais da indústria do vestuário, calçado, saúde, telemarketing e limpeza.
Terceira faixa: R$ 1.733,10 para trabalhadores do comércio geral e das indústrias de alimentação e mobiliário.
Quarta faixa: R$ 1.801,55 para setores como indústrias metalúrgicas, gráficas, vigilância e ensino.
Quinta faixa: R$ 2.099,27 para técnicos de nível médio.
Qual é a opinião das entidades trabalhistas?
O reajuste causou debates entre diferentes grupos. Guiomar Vidor, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), expressou sua insatisfação, afirmando que o aumento não cobre as perdas acumuladas ao longo dos anos. A oposição sugeriu um aumento de 9%, mas a proposta não ganhou tração na Assembleia.
Em contrapartida, o vice-governador Gabriel Souza defendeu o reajuste, afirmando que o índice é equilibrado, pois oferece um alívio financeiro aos trabalhadores sem sobrecarregar os empregadores. Souza mencionou que o governo chegou a considerar um aumento maior, mas concluiu que não seria viável economicamente.
Por que o salário mínimo regional é importante?
O salário mínimo regional é direcionado às categorias que não têm negociação coletiva, como trabalhadores domésticos, rurais e de setores industriais específicos. Esse mecanismo é vital para assegurar condições mínimas de remuneração, garantindo uma proteção econômica aos profissionais menos favorecidos em negociações convencionais.
A implementação do reajuste agora avança para a sanção final do governador, um passo crucial para a efetiva aplicação do novo piso salarial no estado.
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