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Os microempreendedores individuais (MEIs) precisam estar atentos ao prazo para regularização das suas dívidas com a Receita Federal, que se encerra em 31 de dezembro de 2024. A partir de janeiro de 2025, aqueles que permanecerem irregulares serão excluídos do regime, perdendo o acesso ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Esse regime tributário permite aos MEIs pagar impostos de maneira simplificada, reunindo a contribuição previdenciária, o imposto municipal e o estadual em uma única guia.
Os valores desses impostos são relativamente baixos, com o INSS representando 5% do salário mínimo, o ISS fixado em R$ 5 e o ICMS em R$ 1. O pagamento regular garante não apenas a permanência no regime, mas também a manutenção de benefícios fiscais e a possibilidade de continuar emitindo notas fiscais sem restrições.
Qual é o processo para regularizar as dívidas do MEI?
O programa de regularização permite que os débitos dos MEIs com a Receita Federal sejam quitados de diferentes maneiras: através de pagamento à vista, compensação de parte da dívida com créditos tributários ou parcelamento em até cinco anos. A opção de parcelamento inclui o pagamento de juros e multas.
O acesso ao programa é feito pelo site do Simples Nacional, utilizando o CNPJ, CPF e um código de acesso. Após acessar, o MEI deve selecionar a opção de parcelamento apropriada e seguir as instruções para concordar com os termos e imprimir os Documentos de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).
Acesse o site do Simples Nacional.
Selecione “MEI-Serviços”.
Faça login com seu CNPJ, CPF e Código de Acesso.
Escolha “Parcelamento – Microempreendedor” e clique em “Pedido de parcelamento”.
Confirme as condições apresentadas pelo sistema e finalize o pedido.
Imprima o DAS para o pagamento da primeira parcela.
Quais são as consequências de não regularizar o MEI?
Não regularizar as dívidas do MEI resulta em sérios impactos para a empresa. Entre as consequências mais significativas estão a inaptidão do CNPJ, o que impede o empresário de usufruir de benefícios fiscais e dificulta a emissão de notas fiscais. Além disso, há o risco de cancelamento de alvarás de funcionamento, afetando diretamente a operação do negócio.
Do ponto de vista previdenciário, o encerramento do regime MEI compromete a contribuição regular ao INSS, colocando em risco o acesso a benefícios como aposentadoria e auxílio-doença, que dependem do histórico de contribuições do empreendedor.
Por que a regularização é essencial para os MEIs?
Regularizar a situação fiscal não é apenas uma obrigação legal, mas também uma estratégia de negócios sensata para garantir a continuidade das operações e a segurança jurídica da empresa. Mantendo o CNPJ ativo e em situação regular, o MEI assegura o acesso a créditos e parcerias comerciais que exigem que a empresa esteja em dia com suas obrigações fiscais.
Ademais, a regularidade fiscal amplia as oportunidades de crescimento, facilitando a participação em licitações públicas e permitindo que a empresa se adapte mais rapidamente a novas exigências do mercado e da legislação.
Conclusão sobre a importância da regularização
O cumprimento dos prazos de regularização das dívidas não apenas evita consequências indesejadas, mas também fortalece o MEI no ambiente de negócios. Com a proximidade do prazo final, é crucial que os microempreendedores tomem as medidas necessárias para assegurar a continuidade e viabilidade de suas operações. Dessa forma, os MEIs podem continuar contribuindo para a economia de forma sustentável e segura, aproveitando ao máximo os benefícios que o regime lhes proporciona.
O post MEI: como evitar perder o CNPJ em 2025? Saiba como regularizar! apareceu primeiro em Monitor do Mercado.