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O dólar à vista encerrou a sessão desta quinta-feira (25), em queda de 0,16%, a R$ 5,65, após dois dias de alta que somaram valorização de 1,54%.
A queda do dólar ocorreu devido a um movimento de ajustes, influenciado pela diminuição da aversão ao risco no exterior, após a leitura do PIB dos EUA no segundo trimestre sugerir um “pouso suave” da economia americana.
Exportadores também aproveitaram a cotação do dólar próxima de R$ 5,70 na abertura, quando a divisa tocou R$ 5,6904.
Cautela com fiscal
Apesar da queda, a cautela com o quadro fiscal doméstico e a dinâmica inflacionária continuam presentes. O dólar reduziu o ritmo nas duas últimas horas de sessão após o anúncio de que a equipe econômica admite a impossibilidade de sustentar um aperto de R$ 25 bilhões no Orçamento de 2025 sem compensação da desoneração da folha de pagamentos.
Índice DXY
No exterior, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, operou entre ligeira queda e estabilidade, abaixo dos 104,400 pontos. A depreciação do real nos últimos dias esteve ligada ao fortalecimento da divisa japonesa, resultando na desmontagem das operações de carry trade – estratégia de investimento que envolve empréstimos em moeda de baixo rendimento para investir em ativos de maior rendimento.
PIB dos EUA e IPCA
A primeira leitura do PIB americano no segundo trimestre revelou um crescimento anualizado de 2,8%, acima das estimativas que variavam entre 1% e 2,5%. O índice de preços de gastos com consumo (PCE), medida de inflação preferida pelo Federal Reserve, mostrou desaceleração, aumentando as expectativas de cortes na taxa de juros nos Estados Unidos em setembro.
Por outro lado, no Brasil, o IPCA-15 desacelerou de 0,39% em junho para 0,30% em julho, mas ficou acima da mediana das projeções. A recente depreciação do real pode levar a uma piora das expectativas inflacionárias, segundo economistas.
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