La Niña ameaça safra de soja no Oeste de Santa Catarina

Via Últimas notícias – Monitor do Mercado

O fenômeno climático La Niña tem chamado a atenção de meteorologistas e agricultores devido aos seus efeitos no clima global. Este fenômeno, caracterizado pelo resfriamento anômalo das águas do Oceano Pacífico equatorial, pode influenciar diretamente a agricultura, especialmente em regiões como o Grande Oeste catarinense. As mudanças climáticas observadas incluem chuvas irregulares e, frequentemente, abaixo da média.

Apesar de o La Niña atual ser considerado de fraca intensidade e curta duração, ele tem potencial para impactar o clima durante o verão e início do outono. Tais condições podem ser determinantes para culturas sensíveis à variação hídrica, como a soja e o milho.

Como a estiagem influencia a Soja e o Milho?

A estiagem leve, observada desde dezembro, já começa a afetar as lavouras de soja na segunda safra. O déficit hídrico tem prejudicado o desenvolvimento das culturas de soja, sendo fundamental para os agricultores acompanhar as previsões climáticas a fim de otimizar o tempo de semeadura. O atraso nas chuvas pode resultar na redução do potencial produtivo da soja.

Em contraste, o milho, que se encontra em estágio avançado de desenvolvimento, não foi tão afetado pela estiagem. As plantações de milho têm apresentado produtividade satisfatória, pois as fases críticas de desenvolvimento ocorreram em momentos de condições climáticas mais favoráveis.

A influência do Oceano Pacífico no clima local: o papel do La Niña

O monitoramento das condições do Oceano Pacífico, realizado por instituições como a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA), indicou temperaturas 0,7 °C abaixo da média em dezembro. Estas condições são indicativas do La Niña, embora a completa materialização deste fenômeno dependa da persistência das temperaturas nos meses subsequentes.

Produção de soja – Créditos: depositphotos.com / fotokostic

Modelos climáticos sugerem que estas condições excepcionais de resfriamento continuarão até abril, voltando à normalidade posteriormente. A duração e a intensificação deste fenômeno ainda são temas de estudo e incerteza nas previsões climáticas.

Quais as perspectivas para o futuro da agricultura sob a influência do La Niña?

Para os agricultores do Oeste e Planalto Sul catarinense, a presença de La Niña é um alerta para a gestão mais cuidadosa dos recursos hídricos. Dados do Índice Integrado de Secas, do Cemaden, apontaram que essas regiões enfrentaram seca de fraca a moderada nos últimos meses de 2024. Este cenário reforça a importância do planejamento agrícola com base em previsões meteorológicas confiáveis.

  • Monitoramento constante das condições climáticas.
  • Ajuste no calendário de semeadura.
  • Adaptação de técnicas agrícolas para minimizar o impacto da estiagem.

As estratégias acima podem ajudar a mitigar os efeitos adversos de La Niña, garantindo assim uma agricultura mais resistente e sustentável diante das adversidades climáticas. A cooperação entre agricultores, meteorologistas e instituições de pesquisa será crucial para enfrentar os desafios impostos por este fenômeno natural.

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