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O mercado de commodities começou esta segunda-feira (27) em baixa. O petróleo caiu 2,14%, refletindo movimentos no cenário internacional, incluindo novas estratégias políticas nos Estados Unidos.
Entre as agrícolas, o óleo de soja recuou 0,84%, enquanto o farelo de soja, usado principalmente na alimentação animal, permanece pressionado, próximo de romper os US$ 400 por tonelada.
De acordo com Guto Gioielli, fundador do Portal das Commodities, esses movimentos refletem fatores como condições climáticas adversas, dinâmicas do mercado interno e externo e oscilações nos preços internacionais. Veja a análise completa:
Commodities segue pressionadas
A soja para os contratos de maio e março foi negociada a US$ 10,61 e US$ 10,40 por bushel, respectivamente. Apesar das quedas recentes, a commodity ainda se mantém em pontos de suporte técnico no gráfico, mas Guto destaca que o mercado pode enfrentar mais pressão.
O milho, que vinha demonstrando maior estabilidade, recuou nesta segunda-feira. A commodity fechou perto dos US$ 5,89 por bushel no mercado futuro. A pressão nos preços reflete tanto o impacto do etanol quanto o avanço de problemas climáticos, especialmente na Argentina e no sul do Brasil.
O café robusta registrou queda, negociado a US$ 5.461 por tonelada. Já o café arábica subiu levemente, mas ainda sem força suficiente para retomar altas consistentes. No mercado interno, os contratos futuros indicam um volume maior de negociações, mas a volatilidade segue alta.
Boi gordo enfrenta consumo fraco
O mercado de boi gordo voltou a registrar quedas nesta segunda-feira. Apesar da demanda externa forte, o consumo interno continua enfraquecido, limitando a recuperação dos preços. Pecuaristas, por outro lado, têm conseguido segurar os animais devido à melhoria das pastagens com as chuvas.
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