Australiano dado como morto na Ucrânia está vivo e sob cutódia russa

O australiano Oscar Jenkins, de 32 anos, que havia sido dado como morto por tropas russas na guerra da Ucrânia, está vivo e sob custódia da Rússia. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (29) pela ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, segundo a imprensa internacional.

 

“O governo australiano recebeu confirmação da Rússia de que Oscar Jenkins está vivo e detido como prisioneiro de guerra”, declarou Wong. A ministra demonstrou preocupação com a situação, destacando que o professor não possui formação militar e enfatizando que a Rússia tem obrigações legais de garantir um tratamento humanitário ao australiano.

“Tornamos claro à Rússia, tanto em Camberra quanto em Moscou, que o Sr. Jenkins é um prisioneiro de guerra, e que o país deve tratá-lo de acordo com as normas do direito humanitário internacional”, afirmou Wong. A ministra também alertou que, caso a Rússia descumpra essas obrigações, a Austrália tomará medidas “inequívocas”.

 

Natural de Melbourne, Jenkins viajou para a Ucrânia em 2024, onde se alistou no exército ucraniano para lutar contra as forças russas. Em dezembro do ano passado, circulou um vídeo nas redes sociais que mostrava o australiano cercado por soldados russos no leste da Ucrânia.

Nas imagens, Jenkins aparece vestindo um uniforme militar, com as mãos amarradas e o rosto sujo, sendo interrogado em russo enquanto era agredido. Durante o interrogatório, ele se identificou como professor de biologia e disse ter vivido tanto na Austrália quanto na Ucrânia.

A Austrália segue negociando com autoridades russas para garantir que Oscar Jenkins receba os direitos garantidos aos prisioneiros de guerra, enquanto organizações internacionais acompanham o caso.

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