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Conteúdo informativo produzido em parceria com Wise Asset
Diante da taxação dos fundos exclusivos, a Wise Asset começou, no segundo semestre de 2024, a oferecer carteiras administradas para gestão patrimonial de seus clientes. A forte queda na Bolsa, que levou o Ibovespa a terminar 2024 com 10,3% negativos, não impediu, porém, que as carteiras de diferentes perfis de risco terminassem com desempenhos acima do CDI e da média dos fundos multimercado e de ações.
“A boa entrega das carteiras se explica, em parte, pela forte entrada de capital em ações no exterior e com exposição a dólar e a criptomoedas, tendências que observamos no mercado ao longo do ano”, explica André Ribeiro, CEO da Wise Asset.
O destaque ficou com as carteiras de perfil sofisticado, que atingiram na média 27,2% de rentabilidade no ano, equivalente a 264,5% do CDI, desempenho muito acima dos fundos tradicionais, que tiveram perdas em sua maioria. As carteiras para perfis moderados entregaram ganhos de 15,8% no ano, representando 150,8% do CDI.
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Até mesmo carteiras de perfil conservador fecharam o ano com retorno considerado alto em relação ao mercado: ganhos de 13,9% no ano — equivalente a 132,7% do CDI.
Comparando com o mercado de fundos de ações, a diferença é gritante, já que a maioria acompanhou a queda de 10,4% do Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, com exceção dos fundos de ações com investimentos no exterior, que fecharam 2024 no azul, com alta de 2,6%.
As carteiras administradas ganharam, entretanto, até mesmo dos fundos multimercado que investem no exterior (+11,4%), que tiveram o melhor desempenho da categoria.
Ribeiro destacou a importância da gestão ativa, com o desenho de uma carteira exclusiva para cada cliente, que permitiu que as carteiras capturassem oportunidades em diferentes classes de ativos.
Taxação de fundos exclusivos
Com a taxação dos fundos exclusivos, prevista em lei sancionada em dezembro de 2023, bancos e gestoras aumentaram suas apostas nas carteiras administradas, que já registram aumento significativo na demanda. O mercado de crédito privado, com produtos isentos de IR, também tem atraído investidores.
De acordo com reportagem do Valor Econômico, o BTG Pactual cresceu mais de 50% no segmento de carteiras administradas em 2023, e a XP já soma R$ 4,5 bilhões. Santander, Itaú e Portofino também expandem suas carteiras, mirando clientes que buscam otimização tributária. A tendência indica um novo ciclo de sofisticação e diversificação financeira no Brasil.
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