Via Últimas notícias – Monitor do Mercado
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), pela primeira vez no ano, encerrou o pregão acima dos 128 mil pontos. Na última sexta-feira (14), o índice registrou alta de 2,7%, aos 128.218,59 pontos, com a repercussão da pesquisa Datafolha, que apontou queda na aprovação do presidente Lula para 24%, menor nível de seus três mandatos, o que gerou expectativas de menor interferência política na economia.
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No mercado internacional, a semana inicia com o feriado do Dia dos Presidentes nos Estados Unidos (EUA), que fecha os mercados à vista de ações e títulos em NY nesta segunda-feira (17), devendo reduzir a liquidez dos negócios neste início de semana. Destaque também para a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed) e para a decisão sobre os juros da China, nesta quarta-feira (19).
No Brasil, expectativa para que o PIB do Banco Central volte ao terreno negativo, após quatro meses seguidos de crescimento, confirmando o esfriamento da atividade, enquanto Galípolo estuda o comportamento do mercado antes de projetar alguma ação para conter a inflação.
Com os mercados nos EUA fechados e em meio à impopularidade do presidente Lula, o dólar abriu em alta de 0,35%, a R$ 5,71 e o dólar futuro avança 0,20%, a R$ 5,72. Já os juros futuros abriram mistos, com alta apenas na ponta mais curta e o Ibovespa futuro avança 0,12%, aos 130.630 pontos.
Manchetes desta manhã
- Investimentos dos fundos ‘private equity’ registram queda (Valor)
- Congressistas concentram emendas em cidades com prefeitos aliados reeleitos (Folha)
- Inflação corrói renda das famílias; classes D e E são as mais afetadas (Estadão)
- Judiciário paga quase R$ 7 bilhões de remunerações acima do teto salarial em 2024 (O Globo)
- Concessionárias superam crises, planejam expansão e se fortalecem em grupos (Valor)
Mercado global
As bolsas da Europa operam em alta no primeiro pregão da semana, em meio a riscos geopolíticos e preocupações com a segurança regional.
No contexto do conflito Rússia-Ucrânia, após Trump permitir que a Europa compre armas fabricadas nos EUA para a Ucrânia, ações de defesa passaram a subir: a britânica BAE Systems ganhou 6,24%, Hensoldt subiu 11,28% e Renk +14,57%. A abricante de armas Rheinmetall avança 8,51%, impulsionando o índice da Alemanha.
Na Ásia, fecharam majoritariamente em alta. As Bolsas da China foram impulsionadas pelo otimismo do mercado após reunião do presidente da China, Xi Jinping, com líderes do setor de tecnologia. Já no Japão o movimento positivo veio após a preliminar de alta de 0,7% do PIB entre outubro e dezembro, acima do consenso.
Em Nova York, apesar dos mercados fechados, os índices futuros abriram em alta. O S&P 500 futuro sobe 0,2%, Stoxx Europe +0,3%, o Nikkei fechou em alta de 0,1% e o Shanghai +0,3%.
Confira os principais índices do mercado:
• FTSE 100 +0,2%
• MSCI EM +0,5%
• Dollar Index estável
• Yield 10 anos estável a 4,4762%
• Petróleo WTI +0,4% a US$ 71,04 barril
• Futuro do minério em Singapura -0,4% a US$ 105,75
• Bitcoin -0,9% a US$ 96301,88
Commodities
- Petróleo: sobe enquanto o mercado observa o acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. O brent/abril sobe 0,39%, a US$ 75,03 e o WTI/março avança 0,42%, a US$ 71,04.
- Minério de ferro: Minério de ferro: fechou em queda de 0,92% em Dalian, na China, cotado a US$ 111,07/ton. Em Singapura, os contratos futuros estão em queda de 0,42%, cotados a US$ 105,70/ton e o mercado à vista está em queda de 0,27%, cotado a US$ 106,50/ton.
Cenário internacional
Nos EUA, a agenda da semana segue tranquila devido ao fechamento dos mercados em NY com o feriado do Dia dos Presidentes. Nos demais mercados, destaque para a inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido e ata do FOMC na quarta-feira (19) e a divulgação dos dados de PMI da Zona do Euro e dos EUA na sexta-feira (21).
No contexto das negociações para pôr fim aos conflitos entre Rússia e Ucrânia, segundo a Bloomberg, autoridades europeias trabalham em um novo pacote para aumentar despesas militares e apoiar Kiev diante da pressão do presidente Donald Trump para encerrar a guerra, de acordo com autoridades.
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Cenário nacional
No Brasil, a agenda do dia inicia com a divulgação do tradicional Boletim Focus, que aumentou as projeções para o IPCA, mas indicou expectativa de retração para o Produto Interno Bruto (PIB). Destaque também para a divulgação do IBC-Br de dezembro, considerado uma prévia mensal do PIB.
Entre os compromissos do dia, o presidente Lula participa às 10h de cerimônia da Petrobras em Angra dos Reis. Na sexta-feira, a pesquisa Datafolha mostrou queda da popularidade do governo Lula e antecipou as discussões sobre as eleições de 2026.
O calendário dos balanços corporativos prossegue com os números da BB Seguridade e segue com destaque para Carrefour Brasil, Grupo Pão de Açúcar (GPA), Banco do Brasil, Gerdau, Vale, B3 e Lojas Renner.
Destaques no mercado corporativo
- Raízen: reverteu lucro para prejuízo de R$ 2,57 bilhões no terceiro trimestre da safra 2024/25.
- Porto: lucrou R$ 670,8 milhões no 4º trimestre, recuo de 2,6% na comparação com o mesmo período de 2023.
- Petrobras: assinou dois contratos para estudos sobre reaproveitamento de plataformas que estão em fase de desmobilização e informou que a primeira unidade de alta capacidade do Campo de Búzios iniciou produção.
- Automob: planeja grupamento de ações.
- Zamp: Pedro Zemel será o novo diretor-presidente, em substituição a Paulo Sérgio de Camargo.
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