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A produção total da Petrobras no segundo trimestre de 2024 alcançou 2,698 milhões de barris diários (boed) de óleo equivalente, superando as estimativas do Banco Safra em 2,2%. Apesar do bom desempenho, houve uma queda de 2,8% em relação ao primeiro trimestre do ano.
Queda na produção devido a paradas e manutenções
Os analistas do Safra, Conrado Vegner e Vinícius Andrade, explicam que a queda na produção se deve a paradas e manutenções programadas e não planejadas no pré-sal, que registrou uma redução de 2,3% em comparação ao trimestre anterior. No entanto, essa queda foi parcialmente compensada pelo ramp-up do FPSO Sepetiba.
Declínio na produção do pós-sal
A produção no pós-sal caiu 10,8% em relação ao trimestre anterior, totalizando 306 mil boed. Essa queda se deve a paradas e intervenções não planejadas, além do declínio natural da produção. No entanto, a entrada em operação de dois novos poços na Bacia de Campos ajudou a compensar parte dessa redução.
Expectativas financeiras
Apesar da queda na produção, o Safra espera resultados financeiros positivos para a Petrobras no trimestre. O banco projeta um Ebitda de R$ 67,7 bilhões, um aumento de 10% em relação aos três primeiros meses do ano, e um lucro líquido ajustado de R$ 184 bilhões, excluindo o impacto negativo da transação de liquidação fiscal de R$ 11,9 bilhões e as provisões para o plano de saúde dos colaboradores.
Potencial de dividendos e recomendação
Os analistas do Safra estimam que a Petrobras poderia pagar até R$ 13,2 bilhões em dividendos, equivalente a um rendimento potencial de 2,6% no trimestre. O banco mantém recomendação neutra para as ações da Petrobras, com preço-alvo de R$ 34,00 para as ações preferenciais (PN) e ordinárias (ON), representando um potencial de queda de 7,8% para a PN e de 14,6% para a ON.
Imagem: Divulgação
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