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O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 1,52%, aos 130.614,59 pontos, atingindo o maior nível de fechamento desde 27 de fevereiro — quando fechou em 131.689,37 pontos. Na semana, o índice subiu 3,78%, melhor marca desde o início de novembro de 2023.
A recuperação dos 130 mil pontos reflete a uma melhora no cenário internacional, com o medo de uma recessão diminuindo, e o bom desempenho do setor financeiro, relacionada a ata do Copom e as falas do Banco Central de uma possível alta na taxa básica de juros (Selic).
IPCA
A inflação oficial brasileira, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,38% em julho, chegando a 4,50% no acumulado de 12 meses, atingindo o teto da meta inflacionária para 2024. O resultado veio acima das projeções do mercado financeiro, que projetava alta de 0,35%. Na comparação com o mês anterior, houve uma alta, ante os 0,21% atingidos em junho.
Mercado de ações
O setor financeiro coordenou as altas do Ibovespa, com destaque para B3 (B3SA3), que subiu 5,90% após anunciar um aumento anual de 5% no lucro líquido recorrente. Outros bancos também tiveram desempenho positivo: Itaú PN (+2,70%), Bradesco PN (+2,46%) e ON (+1,96%), Unit do Santander Brasil (+1,38%) e Banco do Brasil ON (+1,37%). O índice financeiro (IFNC) subiu 2,33% no dia.
Entre as melhores altas do dia, ficaram Vivara (7,38%), Lojas Renner (6,55%) e B3 (5,90%). Do outro lado, Alpargatas (-4,12%), Yduqs (-3,46%) e Assaí (-1,72%), foram as piores quedas.
Na contramão, as ações da Petrobras caíram 0,92% (ON) e 0,86% (PN) após surpreender (negativamente) o mercado com um prejuízo de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2024. Este é o primeiro resultado negativo da estatal desde o terceiro trimestre de 2020.
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