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A Chevron (CVX) anunciou a sua primeira produção de petróleo em um campo localizado no Golfo do México, nos EUA. O projeto Anchor representa a consolidação da exploração da companhia sob pressões submarinas extremas, com profundidade estimada de 10,3 km abaixo do nível do mar.
O Anchor é fruto de um investimento de US$ 5,7 bilhões (R$ 31,3 bilhões) para explorar águas anteriormente inacessíveis devido à falta de equipamentos capazes de suportar pressões de até 20.000 psi (libras por polegada quadrada).
Expectativa de produção da Chevron
A Chevron, juntamente com sua parceira TotalEnergies, espera que o campo tenha uma vida útil de 30 anos.
No auge de sua operação, a plataforma flutuante de Anchor deverá produzir até 75.000 barris de petróleo e 28 milhões de pés cúbicos de gás natural por dia.
“Este marco da Anchor demonstra a capacidade da Chevron de entregar com segurança projetos dentro do orçamento no Golfo do México”, disse Bruce Niemeyer, presidente da Chevron Americas Exploration & Production.
Impacto no setor e novas expansões
A BP, que descobriu o primeiro campo de 20.000 psi no Golfo do México em 2006, chamado Kaskida, também planeja aproveitar os avanços tecnológicos recentes para desenvolver o campo, com previsão de início da produção em 2029.
A Chevron planeja conectar sete poços submarinos à plataforma flutuante de Anchor. Estima-se que o campo contenha até 440 milhões de barris de petróleo e gás recuperáveis.
Outras empresas, como a Beacon Offshore Energy, já manifestaram interesse em replicar a tecnologia de alta pressão da Chevron em seus próprios campos de águas profundas, como o projeto Shenandoah, que deve iniciar a produção de petróleo no segundo trimestre de 2025.
Imagem: Rogelio V. Solis
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