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As principais bolsas da Europa encerraram o pregão desta terça-feira (13) em alta, impulsionados pela avaliação dos investidores sobre os dados econômicos regionais e a nova leitura da inflação ao produtor nos Estados Unidos.
Desempenho das principais Bolsas da Europa:
FTSE-100 (Londres): +0,30%, 8.235,23 pontos
DAX-30 (Frankfurt): +0,53%, 17.806,08 pontos
CAC-40 (Paris): +0,35%, 7.275,87 pontos
FTSE MIB (Milão): +0,24%, 32.006,0 pontos
IBEX-35 (Madri): +0,73%, 10.723,80 pontos
SMI-20 (Zurique): +0,46%, 11.928,14 pontos
PSI-20 (Lisboa): +0,50%, 6.588,96 pontos
Mercado de trabalho no Reino Unido
No Reino Unido, o Escritório de Estatísticas Nacionais divulgou que os salários, excluindo bônus, cresceram 5,4% ao ano entre abril e junho, a menor taxa dos últimos dois anos. Além disso, a taxa de desemprego surpreendeu ao recuar de 4,4% para 4,2%, contrariando as previsões de economistas que esperavam um aumento para 4,5%.
A expectativa agora se volta para os dados de inflação no Reino Unido, que serão divulgados na próxima quarta-feira. Essa será a primeira leitura desde que o Banco da Inglaterra (BoE) reduziu a taxa de juros em 0,25 ponto percentual. Economistas projetam uma alta na taxa de inflação para 2,3%, após permanecer em 2% nos últimos dois meses.
Enfraquecimento da confiança na economia
Na Alemanha, o índice de confiança dos analistas financeiros e investidores na economia caiu para 19,2 pontos em agosto, uma queda significativa de 22,6 pontos em relação ao mês anterior, segundo o instituto Zentrum für Europäische Wirtschaftsforschung (ZEW). A expectativa era de 38 pontos.
Na zona do euro, o índice de confiança também registrou queda, recuando 25,8 pontos em agosto, para 17,9 pontos.
Inflação ao produtor nos EUA
Nos Estados Unidos, o Índice de Preços ao Produtor (PPI) subiu 0,1% em julho em relação ao mês anterior, abaixo da expectativa de 0,2% dos analistas.
Em termos anuais, o PPI registrou alta de 2,2%, também abaixo da expectativa de 2,3%. Esses dados reforçaram as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) poderá cortar as taxas de juros em setembro, o que pressionou os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano.
Segundo análise da Pantheon Macroeconomics, os dados do PPI de julho são favoráveis para que o Fed comece a afrouxar a política monetária em setembro. A empresa destacou que a queda de 1,3% no componente de serviços de comércio deve continuar ao longo do segundo semestre de 2024, mas em um ritmo mais lento.
Com informações da agência de notícias CMA.
Imagem: Piqsels
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