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Entre todas as empresas listadas na B3, apenas 15 desembolsaram mais de R$ 1 bilhão em dividendos a seus acionistas no segundo trimestre, segundo um levantamento da consultoria Elos Ayta. No total, as companhias distribuíram R$ 64,1 bilhões entre abril e junho, um aumento de 28,4% em relação ao mesmo período de 2023.
A empresa com o maior volume de dividendos desembolsados é a Petrobras (PETR3;PETR4), com R$ 37,5 bilhões, um montante 22,8% superior ao do mesmo período de 2023. O Bradesco (BBDC4) ocupa a segunda posição com R$ 4,86 bilhões, quase 10 vezes o valor distribuído em 2023. O Banco do Brasil (BBAS3) vem em terceiro lugar com R$ 3,78 bilhões, 18,2% acima do montante de 2023.
Segundo a análise de Einar Rivero, CEO da Elos Ayta, o levantamento considera os recursos que as empresas desembolsaram para seus acionistas em forma de dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP). “Normalmente, esses recursos são desembolsados a posteriori, e o objetivo deste levantamento é mensurar esse desembolso, e não o valor comunicado”, acrescenta.
Confira o ranking de dividendos:
Setor de energia elétrica em destaque
O setor de energia elétrica foi o mais representado no período, com quatro empresas: CPFL Energia (CPFE3), com R$ 1,9 bilhão; Cemig (CMIG4), com R$ 1,4 bilhão; Eletrobras (ELET3), com R$ 1,2 bilhão; e Isa CTEEP (TRPL4), com R$ 1,1 bilhão.
Na sequência, se destaca o setor bancário, com três empresas: Bradesco, Banco do Brasil e Santander Brasil (SANB11), com R$ 1,3 bilhão. A subsidiária do banco espanhol foi uma das três companhias que registraram uma queda na distribuição de dividendos, com -2,4% em relação ao segundo trimestre de 2023.
Entre abril e junho, CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3) tiveram fortes quedas de 54,7% e 45,3%, respectivamente.
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