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Cerca de uma hora antes do tão aguardado banquete que celebraria os 100 anos do Palmeiras, um anúncio nas redes sociais do clube pegou todos de surpresa: a negociação com Ronaldinho Gaúcho havia oficialmente chegado ao fim. As conversas foram encerradas por volta das 18h da terça-feira, dia 26 de agosto de 2014, após não se chegar a um acordo financeiro entre as partes.
O fim das negociações representou a última tentativa do alviverde em trazer o astro para seu elenco. Mesmo já acontecendo outras aproximações no passado, nenhuma delas havia chegado tão próxima de um desfecho positivo. A batalha pelo contrato do pentacampeão mundial mobilizou esforços significativos dentro do clube, que depositou até mesmo R$ 600 na Federação Mineira de Futebol para agilizar a documentação do atleta.
Negociações entre Palmeiras e Ronaldinho Gaúcho
Após deixar o Atlético-MG no mês anterior e com 34 anos, Ronaldinho Gaúcho era um agente livre e a oportunidade parecia boa para o Palmeiras, que passava por um momento difícil em 2014. Naquela época, o Palmeiras estava na 16ª posição do Campeonato Brasileiro, lutando para evitar o rebaixamento. A chegada de uma estrela do calibre de Ronaldinho poderia ter sido a faísca necessária para mudar o rumo da equipe.
Por que as negociações falharam?
Mesmo com uma proposta atraente que incluía salário fixo e bonificações por metas, as negociações não avançaram. Internamente, havia uma grande expectativa de que o negócio seria concluído a tempo de ser anunciado durante a festa de centenário. Porém, no dia 26 de agosto, surgiu a notícia de que Assis, irmão e agente de Ronaldinho, não estava satisfeito com os termos, cancelando o acordo.
Retrospecto das negociações com Ronaldinho Gaúcho
A frustração de 2014 não foi a primeira que envolveu Ronaldinho e o Palmeiras. Já em 2011, sob a gestão de Luiz Gonzaga Belluzzo, o clube havia quase fechado com Ronaldinho, que estava no Milan, mas acabou vendo o craque acertar com o Flamengo. Mais uma tentativa foi feita no final de 2013, com Paulo Nobre no comando, mas novamente sem sucesso.
O impacto no Palmeiras
O impacto da não contratação foi significativo, considerando especialmente o cenário financeiro delicado do clube naquela época. A equipe terminou o Campeonato Brasileiro de 2014 na mesma 16ª posição com apenas 40 pontos em 38 partidas. A chegada de Ronaldinho poderia ter sido uma virada de chave, dando ao time uma estrela de primeira grandeza capaz de atrair público e mexer com o moral dos jogadores.
Por que o negócio não foi concretizado?
Desde o começo, as negociações envolveram Paulo Nobre, então presidente do Palmeiras, e Maurício Galiotte, primeiro vice e futuro presidente. José Carlos Brunoro, diretor-executivo do clube, foi deixado de fora das tratativas. Segundo Galiotte, a complexidade financeira do acordo e o comportamento de Assis foram os principais motivos que impediram a finalização.
Embora a intenção do Palmeiras fosse boa e esperasse que Ronaldinho se tornasse uma peça chave no seu elenco, as negociações simplesmente não chegaram a um bom termo. No final, menos de um mês depois, Ronaldinho acabou assinando com o Querétaro, do México, frustrando ainda mais os planos do alviverde.
Histórico: Já havia tentativas anteriores de trazer Ronaldinho ao Palmeiras.
Complexidade financeira: O clube enfrentava dificuldades que complicaram o fechamento do acordo.
Incerteza: A postura de Assis nas negociações adicionou mais um nível de incerteza ao processo.
Conclusão
A tentativa de trazer Ronaldinho Gaúcho para o Palmeiras em 2014 é mais um capítulo interessante na história do clube. Repleta de nuances, expectativas e frustrações, ela serve como um lembrete das dificuldades e complexidades envolvidas ao tentar contratar uma estrela de primeiro escalão, especialmente em momentos críticos para o clube.
O post R$ 600 e um sonho: A bizarra negociação entre Palmeiras e Ronaldinho Gaúcho apareceu primeiro em Monitor do Mercado.