Ex goleiro do Flamengo, Bruno recebeu grande fortuna da Justiça

Via Últimas notícias – Monitor do Mercado

Em 2023, Bruno, ex-goleiro conhecido por seu envolvimento no notório caso do assassinato de Eliza Samudio, obteve uma vitória significativa nos tribunais ao processar a Editora Record. Bruno alegou que sua imagem foi usada sem sua permissão na capa do livro “Indefensável – O Goleiro Bruno e a História da Morte de Eliza Samudio”, o que o levou a exigir uma indenização de R$ 1 milhão.

O juiz Luiz Cláudio Silva Jardim Marinho julgou a favor de Bruno, determinando uma indenização de R$ 30 mil. Apesar de ser um valor menor que o solicitado, a decisão judicial representa um marco importante para Bruno. O magistrado destacou que a Editora Record não tinha autorização formal para utilizar a imagem de Bruno, mesmo com a alegação do fotógrafo Alexsandro Ligório de que havia concedido a permissão.

A Indenização Judicial em Favor de Bruno

Durante o julgamento, a Editora Record defendeu-se afirmando que a autorização do fotógrafo Alexsandro Ligório justificava o uso da imagem de Bruno. Porém, o juiz Marinho discordou, concluindo que a responsabilidade pelo uso da imagem era da editora. Assim, Bruno garantiu a indenização de R$ 30 mil.

Argumento do Juiz Luiz Cláudio Silva Jardim Marinho

Além da indenização financeira, Bruno também solicitou a suspensão das vendas do livro e que lhe fosse atribuída uma parte dos lucros obtidos. Entretanto, o juiz Marinho negou esses pedidos baseando-se no princípio da razoabilidade. Considerou que o caso já havia sido amplamente noticiado pela mídia e que a imagem de Bruno no livro não justificaria a divisão dos lucros.

A Necessidade de Autorização

O processo jurídico trouxe à tona discussões importantes sobre direitos de imagem e a necessidade de permissão explícita em contextos de grande exposição. Bruno argumentou que a Editora Record não tinha obtido sua permissão direta para usar sua imagem, baseando-se nessa premissa para reivindicar os danos.

A defesa da editora baseou-se na autorização concedida pelo fotógrafo Alexsandro Ligório, acreditando que isso bastaria para eximir-se de responsabilidade. No entanto, o juiz entendeu que a permissão do fotógrafo não substituía a necessidade de obter a autorização direta de Bruno.

Implicações e Reflexões Futuras

Este caso possui implicações significativas sobre como direitos de imagem podem ser gerenciados em publicações futuras, especialmente em situações de alta exposição midiática. A conclusão do caso reforça que é indispensável obter a autorização direta da pessoa cuja imagem será utilizada, mesmo com permissões intermediárias.

Bruno processou a Editora Record em 2023 por uso não autorizado de sua imagem.

Solicitou R$ 1 milhão de indenização, mas recebeu R$ 30 mil.

O juiz negou a suspensão das vendas do livro e a partilha dos lucros.

A decisão ressaltou a importância da autorização direta para uso de imagens.

Com os desdobramentos deste caso, espera-se que editores e autores adotem uma postura mais cautelosa em relação aos direitos de imagem. A obtenção de autorização formal e explícita do indivíduo retratado passa a ser uma prática essencial, especialmente em casos de grande notoriedade.

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