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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV/Ibre subiu 0,5 ponto em setembro, alcançando 93,7 pontos, atingindo a sua quarta alta consecutiva. A média móvel trimestral também registrou aumento de 0,9 ponto, para 93,3 pontos.
A economista Anna Carolina Gouveia, do FGV/Ibre, explicou que o avanço gradual da confiança tem sido impulsionado pelas expectativas para os próximos meses, embora as percepções sobre a situação atual tenham sofrido leve piora, afetadas pelo declínio nas finanças das famílias.
Expectativa do consumidor cresce
O Índice de Expectativas (IE) aumentou 0,8 ponto, atingindo 102,2 pontos, marcando seu quarto resultado positivo consecutivo. Por outro lado, o Índice de Situação Atual (ISA) recuou 0,2 ponto, para 81,7 pontos, após quatro meses de alta.
O ímpeto para a compra de bens duráveis foi o maior responsável pela melhora da confiança, subindo 2,3 pontos, para 90,1 pontos, o nível mais alto desde fevereiro. Já as expectativas para as finanças futuras das famílias avançaram 1,8 ponto, chegando a 106,6 pontos. Entretanto, as perspectivas para a situação econômica futura recuaram 1,8 ponto, para 109,6 pontos.
Finanças pessoais pressionam confiança
A queda no ISA foi impulsionada pela piora nas percepções sobre as finanças pessoais, que caíram 0,8 ponto, atingindo 69,9 pontos, o menor nível desde maio de 2023. Em contrapartida, a percepção sobre a economia local subiu 0,4 ponto, registrando a terceira alta consecutiva.
Apesar da resiliência da atividade doméstica, a recuperação da confiança segue em ritmo lento, refletindo as preocupações das famílias com suas finanças pessoais.
*Com informações da agência de notícias CMA.
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