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O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em forte alta de 1,22%, aos 132.155 pontos, nesta terça-feira (24) após cinco pregões seguidos de queda, impulsionado pela Vale (VALE3), que teve o seu segundo melhor pregão do ano, com alta de 4,88%, influenciada pela alta do minério de ferro.
Com um volume financeiro movimentado foi de R$ 23 bilhões, o índice recuperou o patamar dos 132 mil pontos. O resultado amenizou parte das perdas sofridas pelo Ibovespa em setembro, que cai 2,82% no mês e 1,52% no acumulado do ano.
Vale lidera negociações e sustenta alta do Ibovespa
A Vale desempenhou um peso importante no pregão, liderando ao longo do dia o volume de negociações na B3 com mais de 50 mil negócios e um giro financeiro superior aos R$ 2 bilhões. A mineradora recuperou mais de R$ 12 bilhões em valor de mercado.
Na manhã desta terça, os mercados abriram com um resultado expressivo para o minério de ferro. A commodity subiu 4,64% em Dalian, enquanto em Cingapura a alta foi de 6,02%, influenciados pelo anúncio do maior pacote de estímulos à economia da China desde a pandemia.
Com o novo pacote, houve uma alta generalizada no setor de mineração, e cinco das maiores altas do dia foram atreladas a empresas metálicas.
Haddad considera cenário fiscal imprevisível
Em Nova York nesta terça, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que ainda é cedo para prever os próximos passos do Banco Central em relação à política de juros.
Ele reforçou que a prioridade da autoridade monetária é o controle da inflação, mas destacou que o reaquecimento da economia chinesa traz perspectivas favoráveis para o Brasil. “Não dá para prever atualmente o que vai acontecer [com os juros no Brasil]. As coisas estão voltando ao normal, na minha opinião. As taxas de juros fora tendem a se comportar melhor para fins domésticos, e a economia chinesa reaquecendo também é muito favorável ao Brasil”, afirmou.
Destaques do Ibovespa
Além da alta expressiva da Vale (+4,95%), o dia também contou com as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) subindo 0,41% e 0,75%, respectivamente. O setor bancário, que ontem foi vilão, operou perto da estabilidade.
Entre as maiores altas do dia, ficaram CSN (+9,39%), Brava Energia (+8,72%) e Usiminas (+7,68%). Na outra ponta, Azul (-5,04%) puxou as quedas, ao lado de Grupo Pão de Açúcar (-1,71%) e Auren Energia (-1,23%).
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