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O dólar encerrou estável nesta quinta-feira (10), negociado a R$ 5,58, após uma sessão marcada por volatilidade, onde oscilou entre R$ 5,5675 e R$ 5,6049. Hoje, os investidores reagiram a dados divergentes da economia americana, como o índice de preços ao consumidor (CPI), que veio acima das projeções e dos dados de pedido de seguro-desemprego do país.
O mercado também se atentou a declarações de membros do Federal Reserve (Fed), e as preocupações com o cenário fiscal brasileiro.
Dados econômicos e declarações do Fed
Nos Estados Unidos, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) indicou estagnação em setembro, ao mesmo tempo, em que os pedidos de auxílio-desemprego subiram. Em resposta, Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, defendeu uma pausa nos cortes de juros na reunião de novembro, ressaltando a necessidade de paciência e mais dados para avaliação.
Essa postura dovish (favorável à manutenção ou queda dos juros) trouxe alívio momentâneo ao mercado, que tem monitorado de perto as decisões do Fed em meio às incertezas globais.
Dólar se valorizou diante euro e libra
Na comparação com o euro e a libra, a moeda norte-americana se valorizou nesta quinta, ao contrário do seu desempenho em relação ao iene. As falas de Bostic e o resultado da inflação dos EUA foram determinantes para o resultado.
O índice DXY, que mede a força do dólar ante uma cesta de moedas fortes, caiu 0,07%, fechando em 102,855 pontos. O dólar estava cotado a 148,54 ienes, enquanto o euro recuava a US$ 1,0935 e a libra caía para US$ 1,3057.
O mercado mostrou volatilidade durante o dia, com os dados de inflação e emprego dos EUA saindo acima das expectativas. Apesar disso, a probabilidade de o Fed manter os juros estáveis em novembro subiu para 17,1%, segundo o CME Group.
Cenário fiscal doméstico e preocupações
No Brasil, o risco fiscal voltou a dominar as atenções. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que apresentou quatro propostas de aumento da isenção do Imposto de Renda ao presidente Lula, o que levantou preocupações sobre uma potencial queda na arrecadação, em meio ao aumento dos gastos públicos.
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