Até quando o técnico insistirá com Gabriel, que além de ser peça nula em campo, agora demonstra aversão por bolas divididas, como a que teve com o goleiro Fábio, em chance clara de gol, desperdiçada porque ele preferiu diminuir o passo? Nem evitar impedimento o outrora artilheiro sabe mais. E Bruno Henrique que parece acima do peso e perdeu toda a potência do chute e do pique, outrora irresistível?
Foram várias as atuações desastrosas do lado rubro-negro. Ayrton Lucas, por exemplo, se tornou uma avenida por onde os atacantes tricolores desfilaram como se fossem passistas de uma bem ensaiada escola de samba. Alex Sandro só entrou quando a vaca já tinha ido pro brejo.
Salvaram-se apenas o goleiro Rossi, pelo pênalti defendido, o jovem Matheus Gonçalves, um dos poucos atacantes efetivos, e Carlos Alcaraz, única cabeça pensante num meio-campo acéfalo. Muito pouco para sonhar com a vitória que manteria o rubro-negro ainda vivo no Brasileiro.
Filipe Luís poupou mal (não terá sido ordem da diretoria, alucinada por ao menos um título que ajude na eleição do final do ano?), escalou pior e nas substituições foi um desastre. Fez cinco e nem assim Allan deixou o gramado!
Decididamente alijado da luta pelo título do Brasileiro, restou a Copa do Brasil, tábua de salvação e consolação, pois até a posição no G-4 fica ameaçada, após o revés no Fla-Flu. Mas com que moral esse time chegará no domingo na Neo Química Arena?
Após a goleada de 5 a 2, sobre o Athletico Parananese, o Corinthians pisará no seu gramado de cabeça erguida e peito estufado. Como favorito para se classificar à decisão do torneio.
Publicitário e Jornalista.