O Botafogo do português Artur Jorge massacrou o Peñarol e fará, com justiça, a primeira final de Libertadores da história do Glorioso. Contra o Atlético Mineiro do argentino Gabriel Milito (a menos que haja uma improbabilíssima virada do River Plate). Dois treinadores que pegaram o bonde andando (nenhum dos dois começou a temporada em seus clubes) e chegam, com méritos, à final da competição mais importante do continente.
Enquanto isso, o todo poderoso Flamengo de Tite (a folha de pagamentos mais cara da América do Sul, com R$ 40 milhões/mês) foi incapaz de fazer um golzinho sequer nesse Peñarol que tomou cinco do Botafogo, em apenas 45 minutos. Mais uma prova inconteste da mediocridade do trabalho no rubro-negro carioca do ex-treinador da seleção brasileira em duas Copas, onde seus times também não jogaram bulhufas.
Se aquele que ainda é considerado por muitos (sabe-se lá o porquê) o melhor técnico brasileiro em atividade, um profissional de ponta e coisa e tal, como não se cansam de repetir as mesas redondas da TV, imagine a maioria dos outros “treineiros” tupiniquins.
Publicitário e Jornalista.