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O Banco do Brasil (BBAS3) encerrou o segundo trimestre de 2024 com um lucro líquido ajustado de R$ 9,502 bilhões, representando um crescimento de 8,2% na comparação anual. Em relação aos três primeiros meses do ano, o lucro apresentou uma alta de 2,2%.
O balanço da companhia foi divulgado nesta quarta-feira (7) após o fechamento do mercado.
ROE do Banco do Brasil
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) do BB atingiu 21,6% em junho, com um leve aumento de 0,26% em relação ao segundo trimestre de 2023, embora tenha registrado uma queda de 0,05% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.
A carteira de crédito do banco cresceu 13,2% em um ano, alcançando R$ 1,183 trilhão, impulsionada principalmente pela carteira ampliada Agro, que subiu 16,6% no mesmo período. Aproximadamente um terço da carteira de crédito do BB é destinada ao agronegócio, setor que tradicionalmente apresenta baixa inadimplência.
Inadimplência e margem financeira
A taxa de inadimplência do banco, considerando atrasos superiores a 90 dias, ficou em 3,0% em junho, um aumento de 0,27 ponto percentual em relação ao ano anterior e de 0,1 ponto percentual em três meses. Entre os quatro maiores bancos listados na Bolsa, o BB registrou a segunda menor taxa de inadimplência.
A margem financeira do banco, que reflete os resultados com operações que geram juros, foi de R$ 25,549 bilhões no segundo trimestre, um crescimento de 11,6% em um ano.
Esse aumento foi impulsionado pela redução de 10,6% nas despesas financeiras e pela elevação de 3,2% nas receitas com operações de crédito. No entanto, a margem com clientes caiu 1,0% em relação ao segundo trimestre de 2023 e 2,1% em comparação ao primeiro trimestre deste ano, totalizando R$ 19,852 bilhões.
Receita com serviços e tesouraria
A receita com serviços no segundo trimestre foi de R$ 8,845 bilhões, registrando um aumento de 6,7% em um ano. Este crescimento foi impulsionado por ganhos em rendas do mercado de capitais (104,0%), taxas de administração de consórcios (20,8%) e administração de fundos (14,7%), que somaram R$ 213 milhões, R$ 731 milhões e R$ 2,335 bilhões, respectivamente.
O resultado da tesouraria, que inclui o banco Patagonia, alcançou R$ 5,697 bilhões, um aumento expressivo de 100,7% em um ano e de 4,4% em relação ao trimestre anterior.
Expansão de ativos do BB
O Banco do Brasil encerrou o segundo trimestre de 2024 com ativos totais de R$ 2,363 trilhões, representando um aumento de 12,4% em comparação ao mesmo período de 2023, e uma alta de 2,5% em três meses. O patrimônio líquido do banco alcançou R$ 181,831 bilhões, um crescimento de 8,4% em um ano.
Imagem: Divulgação / Banco do Brasil
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