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O Citi, banco de investimento norte-americano, divulgou sua perspectiva para os bancos brasileiros em 2025. A combinação de condições macroeconômicas mais restritivas e um ciclo de crédito prolongado deve resultar em revisões negativas nas projeções de lucros, segundo o relatório divulgado nesta sexta-feira (17).
De acordo com os analistas do banco, a alta da taxa Selic, taxa básica de juros, e a projeção de novos aumentos no Brasil “não afeta apenas as taxas de inadimplência, mas também os resultados do tesouro para alguns bancos”.
Revisões nos lucros dos bancos
Para o Bradesco, o Citi revisou a estimativa de lucro líquido para 2025, reduzindo-a em 9%, para R$ 21,3 bilhões. Já para o Banco do Brasil, a expectativa foi elevada em 5%, com o lucro estimado em R$ 40,7 bilhões.
No caso do Nubank, embora as projeções tenham se mantido estáveis, o Citi aponta que sua estimativa de US$ 2,5 bilhões permanece 11% abaixo do consenso do mercado.
Itaú e BTG lideram preferências
Entre os bancos analisados, Itaú Unibanco e BTG Pactual são as principais recomendações do Citi. No caso do Itaú, o banco aponta que a instituição está menos exposta ao impacto do ciclo de juros devido ao perfil de seus clientes, com maior concentração de renda e menor sensibilidade às operações de tesouraria.
Sobre o BTG Pactual, o Citi destaca a diversificação das fontes de receita como um fator que sustenta a melhoria contínua do retorno sobre o capital (ROB). Confira as recomendações do Citi:
- Banco do Brasil: Neutra, preço-alvo de R$ 26
- Bradesco: Neutra, preço-alvo de R$ 12,70
- Santander: Neutra, preço-alvo de R$ 26
- BTG Pactual: Compra, preço-alvo de R$ 40
- Itaú Unibanco: Compra, preço-alvo de R$ 40
- Nubank: Venda, preço-alvo de US$ 7
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