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O setor financeiro brasileiro introduziu uma nova alternativa de parcelamento para consumidores que enfrentam dificuldades em quitar o saldo total de seus cartões de crédito. Esta medida visa facilitar a gestão das finanças pessoais ao permitir que os valores devidos, sejam eles atuais ou futuros, sejam pagos em parcelas fixas e previsíveis. Com essa solução, todas as dívidas são consolidadas em um único pagamento mensal, evitando a sobreposição de financiamentos.
O foco está em um público que, normalmente, não consegue pagar a totalidade da fatura do cartão no vencimento. Frequentemente, esses consumidores pagam uma parte do valor e recorrem ao crédito rotativo ou ao parcelamento do saldo restante. O novo produto, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), pretende simplificar o processo de pagamento, oferecendo uma alternativa mais previsível e menos onerosa para os usuários de cartão de crédito.
Como funcionará o parcelamento do saldo total?
A nova opção permite que o consumidor refinancie todo o saldo do cartão de crédito, incluindo compras já realizadas e valores futuros, em pagamentos iguais. A principal vantagem é a previsibilidade financeira, pois as parcelas não variam ao longo do tempo, ajudando no planejamento doméstico. O cliente poderá optar por esta modalidade voluntariamente, mantendo a opção atual de parcelamento e crédito rotativo caso não veja vantagem na nova proposta.
Por que unificar as dívidas pode ser benéfico?
Quando uma pessoa contrata o crédito rotativo ou opta por parcelar uma fatura, o saldo pagável acumula-se com novas compras e financiamentos. A novidade é que, ao unificar os valores em uma única modalidade, o cliente se beneficia de um pagamento simplificado e fixo. Isso não só diminui a complexidade associada ao manejo de múltiplas parcelas, como também pode reduzir os encargos financeiros de longo prazo decorrentes do atraso e da acumulação de juros.
Quem oferecerá este produto e quais são as condições?
Os emissores de cartão de crédito, de acordo com suas próprias políticas, decidirão sobre a oferta deste parcelamento. É importante que o consumidor esteja ciente de que a adesão é opcional e as condições, como taxa de juros e encargos, serão estipuladas pelos próprios emissores. Estes devem respeitar as normas impostas pelo Banco Central do Brasil e pelo Conselho Monetário Nacional, garantindo que o parcelamento seja conduzido dentro dos parâmetros legais estabelecidos.
Como escolher a melhor opção de parcelamento?
Para tomar uma decisão informada, é essencial que o cliente compare as taxas de juros, prazos e encargos oferecidos por diferentes emissores. Analisar o custo total do parcelamento é crucial para entender o impacto financeiro. Também é importante considerar o orçamento pessoal, verificando se as parcelas fixas se encaixam no planejamento financeiro mensal. Avaliar a combinação de previsibilidade e custo total pode ajudar na escolha mais eficiente para gerir as finanças pessoais de forma sustentável.
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