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O Bitcoin ultrapassou pela primeira vez o patamar de US$ 100 mil e atingiu um valor de mercado superior a US$ 2 trilhões, marcando um novo recorde histórico, após a nomeação de Paul Atkins à presidência da Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador equivalente à CVM nos Estados Unidos.
A criptomoeda iniciou esta quinta-feira (5) cotada a US$ 102.648, após atingir a máxima de US$ 104.088 durante a madrugada. Às 15h (horário de Brasília) o Bitcoin subia 2,62%, a US$ 101.347,10.
Contexto do mercado e impulsos recentes para o Bitcoin
A decisão faz parte de uma série de promessas do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que indicou flexibilizações regulatórias no setor financeiro como prioridade para sua gestão. Desde a eleição, o Bitcoin já acumulou alta de mais de 40% em apenas quatro semanas.
Guilherme Nazar, vice-presidente regional da Binance para a América Latina, destacou em entrevista ao Broadcast, que a alta histórica também reflete a adoção do ativo por empresas e fundos institucionais. Segundo Nazar, “o Bitcoin entrou para um grupo seleto de ativos com valor de mercado acima de US$ 2 trilhões, ao lado do ouro e gigantes como Apple, Microsoft e Amazon”.
Regulamentação e impacto nas tesourarias corporativas
A nomeação de Atkins e as promessas de Trump geraram expectativas de um ambiente regulatório mais amigável para criptomoedas nos Estados Unidos. Essa mudança pode acelerar a adoção institucional do Bitcoin, especialmente em tesourarias de empresas.
A Microstrategy, por exemplo, já detém quase 2% da oferta total da criptomoeda. Empresas como Marathon Digital e possivelmente a Microsoft indica seguir essa tendência, consolidando o Bitcoin como um ativo estratégico em balanços corporativos.
Fatores macroeconômicos e tendências globais
A valorização do Bitcoin também se beneficia de mudanças no cenário macroeconômico global. A queda das taxas de juros incentiva a busca por ativos de maior risco que oferecem proteção contra a inflação, como as criptomoedas.
Além disso, regulamentações em outros países estão avançando para estabelecer marcos que protejam investidores e incentivem a entrada de capital no setor. Nazar destacou que “essas mudanças criam uma base para uma adoção global mais ampla e sustentável”.
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