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A B3, empresa que administra a Bolsa de Valores do Brasil, passou a usar inteligência artificial para produzir seus vídeos, em uma espécie de “deepfake” — método em que se usa a imagem e a voz de uma pessoa real para gerar vídeos criados por computação gráfica (veja abaixo).
A empresa divulgou nesta terça-feira (13) que o uso da IA em todas as etapas da produção reduziu o tempo para criar o seu boletim diário de notícias, chamado Minuto B3, de oito horas para 40 minutos, uma otimização de 91%, com economia financeira de 70%. O produto é supervisionado pela equipe de comunicação, ainda segundo a B3.
No novo formato, uma ferramenta de IA busca conteúdo de suas plataformas de informação, cria um roteiro com o chat GPT e apresenta o conteúdo com avatares humanos usando a técnica de ‘deepfake’, usando imagem e voz de pessoas da equipe de comunicação da B3.
No primeiro vídeo, o programa é apresentado por um avatar realista de Núbia Neves, consultora de comunicação da B3. Veja:
“A inteligência artificial tem sido usada para impulsionar a eficiência, a agilidade e potencializar as nossas entregas. Elas são fundamentais na análise criteriosa das informações e na maneira como realizamos as nossas atividades”, diz Alexandre Nobeschi, superintendente de Comunicação da B3.
Marcos Rodrigues Albino, diretor de Tecnologia e Inovação na B3, garante: “Inteligência Artificial é um copiloto”. Mas destaca que a ferramenta pode contribuir para “que cada colaborador possa aumentar sua produtividade e ter mais tempo para pensar em estratégia”.
A BeNext, especialista no desenvolvimento de soluções inovadoras para melhoria de processos de coleta, organização e análise de informações, foi a empresa escolhida para a construção do projeto.
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