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O mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo de 188.021 novos empregos com carteira assinada em julho de 2024. Este número foi alcançado com a diferença entre 2,1 milhões de admissões e 1,9 milhões de demissões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
No acumulado deste ano até julho, o saldo foi de 1.492.214 empregos formais, com 15.345.479 admissões e 13.853.265 desligamentos. Já no período de 12 meses, o saldo positivo foi de 1.776.677 empregos.
Serviços e Indústria puxam geração de empregos em julho
O saldo de julho representa o melhor desempenho para o mês desde 2022, considerando a série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020, sem ajustes. Em comparação, em julho de 2023, foram criadas 142.702 vagas de emprego formal.
O setor de serviços foi o principal motor do crescimento, responsável pela criação de 79.167 novos postos de trabalho. A indústria veio em seguida, com 49.471 vagas, enquanto o comércio gerou 33.003 empregos. O setor da construção civil contribuiu com 19.694 vagas, e a agropecuária abriu 6.688 novos postos.
São Paulo lidera na criação de empregos
Regionalmente, 26 das 27 unidades da federação apresentaram saldo positivo em julho. São Paulo liderou a geração de empregos, com a criação de 61.847 vagas. Em contrapartida, o Espírito Santo foi o único estado com desempenho negativo, registrando o fechamento de 1.029 vagas, principalmente impactado pelo setor agropecuário, com destaque para o cultivo de café.
No Rio Grande do Sul, o mercado de trabalho voltou a crescer, com saldo positivo de 6.690 vagas, revertendo os números negativos registrados em maio e junho, que haviam sido influenciados por fortes chuvas no estado.
O salário médio de admissão em julho foi de R$ 2.161,37, uma elevação de 1,1% em relação ao mês anterior, com um aumento de R$ 23,01.
*Com informações da agência de notícias CMA.
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