Bruno Gagliasso é acusado de calote milionário em venda de casa; entenda

Uma mansão avaliada em R$ 25 milhões, localizada no bairro Itanhangá, no Rio de Janeiro, tornou-se o centro de uma disputa judicial entre o ator Bruno Gagliasso, o jogador peruano Paolo Guerrero e o corretor de imóveis Marco Antônio Pinheiro. O imóvel, que foi lar do ator e de sua esposa, a influenciadora Giovanna Ewbank, é alvo de uma batalha que envolve acusações de falta de pagamento de comissão pela venda.

 

De acordo com reportagem exibida no programa Domingo Espetacular, da Record TV, neste domingo (17), Marco Antônio alega que foi o responsável por intermediar a venda da mansão para Paolo Guerrero, mas que não recebeu os R$ 3 milhões correspondentes à comissão. Ele afirma que iniciou as negociações com Bruno Gagliasso em abril deste ano, inicialmente para a venda do terreno de futebol anexo à propriedade. Em junho, teria acertado a venda do imóvel por R$ 23 milhões, com um sinal de R$ 10 milhões.

Entretanto, Marco diz que, após essa etapa, Paolo Guerrero teria interrompido o contato e, mais tarde, ele soube que o negócio foi concluído por outro corretor.

Bruno Gagliasso nega que Marco tenha sido o responsável pela venda da mansão. Em áudios apresentados pelo programa da Record, o ator afirmou: “Eu entendo que você mostrou a casa para ele (Guerrero), mas ele me contou que quem deu continuidade foi outro corretor, que também mostrou o imóvel e levou ele lá.”

A defesa de Bruno reforça que a venda foi concluída meses depois, com outro corretor de confiança de Paolo Guerrero. “Não foi realizada a venda deste imóvel com o corretor Marco. Essa operação foi concretizada por outra pessoa. O pagamento da corretagem foi feito para quem intermediou o negócio”, declarou José Luis de Oliveira Lima, advogado do ator.

Paolo Guerrero também contestou a versão de Marco Antônio. Segundo o jogador, ele recebeu propostas de vários profissionais e decidiu fechar a compra por meio de outro corretor.

A mansão, localizada em um condomínio de alto padrão, possui 3 mil metros quadrados e vista privilegiada para a Pedra da Gávea. Entre as comodidades, há sete quartos, cinco suítes, piscina, campo de futebol, sauna, hidromassagem e uma garagem para até dez carros. Cercada por natureza, a propriedade é considerada uma joia do mercado imobiliário do Rio de Janeiro.

A disputa judicial segue em andamento, com Marco Antônio buscando reconhecimento e pagamento por sua suposta participação no negócio. Enquanto isso, tanto Bruno Gagliasso quanto Paolo Guerrero mantêm suas defesas, alegando que a venda foi concluída sem a intermediação do corretor que agora reivindica a comissão.

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