BTG amplia exposição à IA em carteira recomendada de BDRs

Via Últimas notícias – Monitor do Mercado

O BTG Pactual aumentou as suas apostas no setor de tecnologia, com foco principalmente em inteligência artificial (IA). Na carteira recomendada de BDRs (ações de empresas internacionais negociadas na B3) de fevereiro, o banco ampliou as suas alocações em Nvidia e Microsoft.

Divulgada nesta segunda-feira (3), a carteira de BDRs do BTG contou com a inclusão dos papéis da Oracle. A estratégia do banco é aproveitar as oportunidades geradas pela recente desvalorização de grandes empresas de inteligência artificial — impactadas pelo efeito DeepSeek.

Desempenho da carteira em janeiro

No primeiro mês do ano, apesar de recuar 3,4%, a carteira internacional do BTG superou o índice BDRX — seu indicador de referência na B3 — que caiu 4,2%. Desde a criação, a carteira acumula um retorno 13,2 pontos percentuais acima do índice de referência.

Para fevereiro, o peso do setor de tecnologia na carteira do BTG passou a representar 45% do portfólio, ante 41,3% do BDRX. O banco também aumentou a exposição a consumo discricionário e indústria, enquanto reduziu posições em saúde e imóveis.

Confira abaixo a composição da carteira de BDRs do BTG Pactual:

Pontos a serem considerados em fevereiro

A análise do BTG Pactual aponta que a recente queda nos papéis das big techs abriu um ponto de entrada estratégico. O banco acredita que, no longo prazo, a adoção de inteligência artificial em setores como saúde e financeiro continuará impulsionando empresas como Nvidia, Microsoft e Oracle.

Em contrapartida, os BDRs da Pfizer e da Simon Property foram retirados da carteira. Segundo o BTG, a Oracle tem forte potencial de crescimento devido à sua participação no projeto Stargate, que prevê investimentos de até US$ 500 bilhões na infraestrutura de IA nos Estados Unidos.

Cenário macroeconômico

Nos Estados Unidos, a economia segue em crescimento, com um avanço de 2,8% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2024. O mercado de trabalho continua aquecido, sustentando o consumo e pressionando a inflação. O Federal Reserve manteve os juros entre 4,25% e 4,50% e sinalizou uma postura cautelosa quanto a cortes no curto prazo.

O BTG também acompanha os impactos do novo governo de Donald Trump, que iniciou o mandato com medidas para controle de imigração e discursos voltados para a política industrial e redução de impostos.

O banco avalia que possíveis tarifas podem elevar a inflação e levar o índice PCE (indicador de inflação preferido do Fed) para perto de 3%, acima da meta de 2%.

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