BTG inclui Allos, Porto Seguro e PetroReconcavo na carteira de dividendos de setembro

Via Últimas notícias – Monitor do Mercado

O BTG Pactual divulgou nesta segunda-feira (02) a atualização da sua Carteira Recomendada de Dividendos para setembro. Entre as mudanças, o banco reduziu a exposição em Itaú (-5%), Banco do Brasil (-5%) e Eletrobras (-5%).

Além dessas alterações, foram adicionadas as ações da Allos (ALOS3), da Porto Seguro (PSSA3) e da PetroReconcavo (RECV3), enquanto Vibra (VBBR3), Bradesco (BBDC4) e Tim (TIMS3) foram retiradas.

As ações escolhidas para compor a carteira são:

Petrobras

Itaú Unibanco Vale

Banco do Brasil

Eletrobras

BB Seguridade

Gerdau

Copel

Porto Seguro

Allos

Fleury

Cyrela

PetroReconcavo

Desempenho da carteira de dividendos

No mês de agosto, a carteira apresentou uma performance de 7,5%, contra 6,7% do índice de dividendos (IDIV) e 6,5% do índice Ibovespa (IBOV).

Desde o dia 8 de novembro de 2019, a carteira acumula uma rentabilidade de 70,3%, em relação aos 55,6% do IDIV e comparada aos 26,4% do IBOV.

Destaques do Itaú, Banco do Brasil e Eletrobras

O relatório do BTG Pactual destacou a decisão de manter o Itaú na carteira após o banco apresentar um desempenho positivo em agosto, com crescimento de 6%.

No segundo trimestre, o Itaú apresentou lucro líquido acima das expectativas do mercado, com resiliência diante do novo cenário do varejo bancário no Brasil, possibilitando que seu ROE sustentável amplie a vantagem em relação aos concorrentes.

Em relação ao Banco do Brasil, o BTG ainda considera seu valuation muito atrativo, embora a ação já não seja uma recomendação de compra óbvia, como há um ano.

A margem financeira do Banco do Brasil, assim como as provisões para perdas de crédito foram revisadas para cima, com impacto neutro no lucro líquido; levando a estimativa de lucro líquido ajustado a se manter em R$ 37-40 bilhões (+8% a/a assumindo o ponto médio do guidance). A empresa apresentou bons números, com um ROE ainda acima de 20% e um dividend yield de aproximadamente 11%.

O BTG aposta resultados sólidos apresentados pela Eletrobras nos últimos trimestres, decorrentes das estratégias de cortes de custos, e aposta na volatilidade dos preços da energia durante a estação seca como oportunidade para a venda da energia não contratada.

A negociação da Eletrobras a uma atrativa TIR real de 12,8%, com catalisadores esperados para o segundo semestre de 2024, vinculados ao seu processo de reestruturação, com potencial acordo com o governo federal animou o BTG a manter a ação na carteira.

Perspectivas para Allos, Porto Seguro e PetroReconcavo

A Allos se destaca entre as aquisições da carteira para setembro, principalmente, por apresentar um valuation atraente e abaixo dos pares de shoppings, sobressaindo no setor.

Desde 2023 a administração da empresa realiza um trabalho estratégico de alocação de capital, movimentando aproximadamente R$ 2 bilhões em reciclagem de ativos, grandes dividendos, recompras, que vem enchendo os olhos do BTG.

O atual cenário ficou ainda mais otimista após a Allos anunciar da possibilidade de vender mais R$1 bilhão em ativos, divulgar seu novo programa de recompra de ações de aproximadmente 4% de seu valor de mercado, e por possuir uma política de dividendos com um yield de cerca de 6% para este ano.

Já a escolha da Porto Seguro para a carteira ocorreu, sobretudo, pelos resultados do segundo trimestre acima das projeções do mercado.

Com expectativa na alta da Selic, em um provável aumento dos preços dos seguros de automóveis devido aos eventos no Rio Grande do Sul, aumento da concorrência e possibilidades de crescimento da seguradora, o banco prevê um cenário ainda mais promissor no segundo semestre deste ano, com estimativa de lucro líquido de R$ 2,5 bilhões.

Para o banco, a PetroReconcavo vivencia um de seus melhores momentos, tanto no cenário macroeconômico, com uma assimetria positiva nos preços do petróleo e com uma boa proteção contra o momento em que o real possa parecer mais fraco; quanto no ponto de vista operacional, considerando a possibilidade de melhora do desempenho da ação até o final do ano por meio do crescimento da produção.

Segundo o BTG, com a combinação de um capex normalizado e a ausência de alvos óbvios para novas fusões e aquisições, a empresa deve suportar maiores retornos aos acionistas via dividendos. E após a recente correção das ações, prevê para a RECV a negociação de um yield de fluxo de caixa ao acionista atrativo de 12% em 2024 e 20% em 2025 (incluindo M&As).

Imagem: BTG – Divulgação

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