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O BTG Pactual divulgou nesta quinta-feira (2) as recomendações para a carteira de dividendos para janeiro de 2025. Entre as mudanças, o banco realizou ajustes em algumas recomendações, como Itaú (+5%), Eletrobras, (+5%), Klabin (+5%), Vale (-5%), Gerdau (-5%) e JBS (-5%).
Além dessas alterações, o BTG removeu da carteira o BB Seguridade, Caixa Seguridade, Ambev e CPFL, dando lugar a Banco do Brasil, Tim, Direcional e Marcopolo na primeira carteira de 2025.
Confira a carteira de dividendos para janeiro e peso de cada ação recomendada pelo BTG:
Desempenho da carteira de dividendos em dezembro
Em dezembro, a carteira de dividendos recomendada pelo BTG Pactual teve uma performance de -2,0%, contra -4,9% do IDIV e -4,3% do IBOV.
Segundo o banco, desde o dia 8 de novembro de 2019, a carteira acumula uma rentabilidade de 59,9%, contra 44,3% do IDIV e 11,8% do IBOV.
Perspectivas para Banco do Brasil, Tim, Direcional e Marcopolo
- O BTG Pactual considera que a recente correção do preço da ação Banco do Brasil (BBAS3) reforça as expectativas baixas sobre os resultados do terceiro trimestre, com um impacto maior no provisionamento de crédito e deterioração além das projeções.
O banco ressalta que, ainda que a principal escolha para a carteira do mês seja o Itaú, as ações do Banco do Brasil ainda são atraentes e a elevação da Selic pode proporcionar uma boa proteção para os lucros da companhia em 2025. A recomendação, portanto, é de compra, com as ações sendo negociadas a 3,9x P/L e 0,7x P/VP para 2025.
- Para a Tim (TIMS3) em 2025, o banco tem estimativa de R$ 4 bilhões em dividendos/JCP, de acordo com o guidance da empresa para 2024-2026; além de um retorno de R$ 6,15 bilhões aos acionistas nos próximos 16 meses, equivalentes a 17% do seu valor de mercado.
Considerando as diversas variações que contribuem para o aumento das incertezas do mercado, o BTG recomenda as ações da Tim, que deve ter uma significativa devolução de caixa aos acionistas.
- Em relação à Direcional (DIRR3), a instituição considera que manteve uma sólida distribuição de dividendos e baixa alavancagem ante seus pares nos últimos anos e considera como positivo o lançamento de sua nova marca, Riva, (recentemente avaliada em R$ 2,6 bilhões, 50% do valor de mercado da Direcional) para atuar no segmento de média renda, diversificando sua atuação.
Outros fatores como o crescimento em vendas, aumento das margens e a força do programa MCMV, além da dinâmica positiva, tanto operacional quanto financeira, foram determinantes para a recomendação das ações para a carteira de dividendos para janeiro.
- A Marcopolo (POMO4), por sua vez, destaca-se principalmente em relação ao seu posicionamento B2B e propensão a novas oportunidades, como a transformação tecnológica e melhorara da eficiência da produção, que podem promover benefícios no mercado de ônibus elétricos. O banco se mantém otimista em relação aos resultados da Marcopolo e ao valuation atraente de 6x P/L para 2025.
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