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Em 2024, o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), essencial para a gestão de políticas sociais no Brasil, começou a passar por uma significativa reformulação. Sob a liderança do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), a atualização visa aprimorar o sistema de cadastramento, tornando-o mais eficiente e integrado.
Essas mudanças começaram a ser implementadas nos últimos meses de 2024 e incluem uma fase inicial de testes e treinamento dos operadores do sistema. O novo sistema será totalmente ativado em março de 2025, quando substituirá o atual modelo de cadastramento, integrando-se a várias bases de dados para garantir maior precisão e segurança.
Quais são as principais mudanças no CadÚnico?
Um dos pilares da reforma é a integração do sistema com outras bases de dados, tanto públicas quanto privadas. Ao registrar ou atualizar informações de uma pessoa, os dados serão coletados e verificados automaticamente, permitindo uma checagem em tempo real. Essa inovação busca eliminar erros de cadastro e fraudes no sistema.
A partir do CPF da pessoa cadastrada, será possível verificar a regularidade das informações e identificar pendências. Além disso, o sistema usará tecnologia biométrica para enriquecer a base de dados. Assim, toda a trajetória do indivíduo, como mudanças de emprego, serão automaticamente atualizadas e visíveis no cadastro.
Como a reforma impacta os usuários e operadores?
Essa automatização e integração de dados permitem que os operadores do CadÚnico identifiquem, com maior rapidez e precisão, quaisquer erros ou inconsistências nos cadastros. Também será mais fácil ajustar os benefícios sociais conforme as condições econômicas e sociais das famílias cadastradas mudarem, por exemplo, se uma família atingir uma estabilidade financeira maior e, portanto, sair do perfil necessário para a assistência social.
Letícia Bartholo, secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS, destacou a importância da conexão online dos dados, afirmando que, no momento do cadastramento, informações como regularidade do CPF e outras vinculações, como empregos e previdência, estarão imediatamente disponíveis.
Como o reajuste do salário mínimo afeta o CadÚnico?
Além das mudanças tecnológicas, o CadÚnico é impactado pelo reajuste do salário mínimo, uma vez que regula quem pode ou não se inscrever no programa. Com o novo salário mínimo definido em R$ 1.518, a renda mensal máxima para inclusão no CadÚnico foi ajustada para até R$ 759. A renda total familiar, por sua vez, deve ser de até três salários mínimos, ou seja, R$ 4.554.
A correção do salário mínimo é baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e no Produto Interno Bruto (PIB). O aumento atual foi planejado para equilibrar as contas públicas e promover uma economia significativa, pois inúmeros benefícios sociais e previdenciários são reajustados com base no salário mínimo.
Com essas mudanças, o sistema CadÚnico busca não apenas modernizar a forma de coleta e análise de dados, mas também garantir que os recursos sejam distribuídos de maneira justa e eficiente, alcançando aqueles que mais necessitam. A expectativa é que, com a integração e melhorias, o acompanhamento e a gestão das políticas sociais tornem-se mais ágeis e transparentes para todas as partes envolvidas.
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