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O dólar fechou em queda de 1,22%, a R$ 5,57, nesta quinta-feira (5). O movimento foi impactado pelo enfraquecimento do dólar frente a outras moedas globais, tanto de países desenvolvidos quanto emergentes, impulsionado por dados econômicos fracos dos Estados Unidos.
Cenário internacional e impactos no dólar
A queda do dólar foi intensificada após a divulgação de dados de emprego nos EUA que vieram abaixo das expectativas. O relatório ADP, que mede a criação de empregos no setor privado, apontou a geração de apenas 99 mil vagas em agosto, muito abaixo da previsão de 141 mil. Além disso, o relatório Jolts, divulgado ontem, também mostrou uma abertura menor de postos de trabalho em julho do que o esperado.
Esses resultados reforçaram a percepção de que a economia americana pode estar perdendo força, o que reduz as chances de novas altas de juros pelo Federal Reserve (Fed). Quando os juros nos EUA caem ou se espera que eles caiam, o dólar tende a se desvalorizar frente a outras moedas, como o real.
Expectativa de alta da selic favorece real
No Brasil, o real se beneficiou não apenas dos dados externos, mas também de sinais internos. Declarações do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, sugeriram que o ciclo de alta da taxa Selic pode começar ainda este mês.
Essa expectativa de elevação dos juros locais torna o Brasil mais atrativo para investidores internacionais, que buscam maior rentabilidade em um cenário de juros mais altos, pressionando o dólar para baixo.
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