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O dólar à vista fechou em queda de 1,53% nesta quarta-feira (11), encerrando a R$ 5,95. Este é o menor valor de fechamento desde 27 de novembro.
A queda foi impulsionada por um conjunto de fatores políticos e econômicos, incluindo informações sobre o estado de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, andamento do pacote fiscal no Congresso e expectativas para a próxima decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).
Notícias sobre Lula influenciam o mercado
O mercado reagiu à informação de que o presidente Lula passará por um procedimento complementar relacionado à cirurgia realizada recentemente. Analistas atribuem parte do movimento à especulação de que a saúde do presidente pode impactar a eleição presidencial de 2026, influenciando o cenário político e as expectativas de política econômica.
Pacote fiscal e alta da Selic reforçam queda do dólar
Outro fator relevante foi o avanço do pacote fiscal, que ganhou força após declarações do presidente da Câmara, Arthur Lira. Relatores foram designados para projetos que incluem limitações ao crescimento do salário mínimo e novos gatilhos fiscais.
No campo monetário, aumentaram as apostas de que o Copom acelerará o ritmo de alta da taxa Selic, com possibilidade de um ajuste de até 1 ponto percentual. Esse movimento poderia ampliar a atratividade de operações de carry trade, nas quais investidores aproveitam o diferencial de juros entre mercados para obter retornos.
Impacto global e desempenho do real
No cenário internacional, o índice DXY — que mede o dólar frente a uma cesta de moedas fortes — teve leve alta. Contudo, o real liderou ganhos entre divisas emergentes e exportadoras de commodities, superando pares como o peso mexicano e o rand sul-africano.
Especialistas apontam que o movimento de exportadores aumentando a internalização de recursos, combinado com a expectativa de cortes nos juros dos EUA, também contribuiu para a valorização do real.
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