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O dólar fechou em queda de 0,84%, a R$ 5,45, nesta terça-feira (13), menor valor de fechamento desde 16 de julho (quando fechou em R$ 5,43). A moeda americana chegou a seis pregões consecutivos de queda, com uma desvalorização de 3,64% em agosto.
A valorização do real se destacou entre as divisas de países latino-americanos, refletindo a expectativa de redução de juros pelo Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos EUA, a partir de setembro. Essa expectativa foi reforçada pela leitura de indicadores recentes que indicam uma desaceleração gradual da economia americana, acompanhada por um processo de desinflação.
Inflação nos EUA impulsiona o real
A inflação ao produtor nos EUA, divulgada recentemente, reforçou a expectativa de que o Fed possa iniciar um processo de corte de juros em sua próxima reunião. Esse movimento, que tende a reduzir a atratividade de investimentos em dólar, contribui para a queda da moeda americana em relação ao real.
Banco Central brasileiro reforça confiança no mercado
No Brasil, a recente fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reiterando o compromisso da instituição com a meta de inflação, também influenciou positivamente o real. A indicação de que o Copom pode elevar os juros, se necessário, ajuda a manter a confiança no controle inflacionário, favorecendo a moeda brasileira.
Fatores técnicos dão fôlego ao real
Além disso, fatores técnicos, como a estabilização do iene e a pausa no desmonte de operações de carry trade, deram fôlego extra ao real nos últimos dias. Carry trade é uma estratégia financeira em que investidores tomam empréstimos em uma moeda de baixo rendimento para investir em outra com rendimentos mais altos.
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