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O dólar subiu nesta terça-feira (23), fechando a R$ 5,59, com alta de 0,29%. O movimento está alinhado com o fortalecimento da moeda americana no exterior.
Moedas de países emergentes, como o real, foram afetadas pela queda nos preços das commodities, como minério de ferro e petróleo. A queda está ligada a preocupações sobre a economia chinesa, que é uma grande consumidora desses produtos.
Desempenho do real
O real brasileiro teve perdas menores que outras moedas emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano. Mesmo com o governo anunciando a contenção de R$ 15 bilhões no orçamento, a confiança na meta fiscal ainda é incerta.
Movimentação do dólar
Durante o dia, o dólar oscilou entre R$ 5,5592 e R$ 5,6076. A alta foi influenciada por fluxos comerciais e decisões recentes do Banco do Povo da China, que cortou as taxas de juros para tentar estimular a economia. No entanto, esses cortes foram considerados insuficientes pelos analistas.
Queda das commodities
Os preços do petróleo caíram quase 2%, marcando o terceiro pregão seguido de perdas. O minério de ferro recuou mais de 3% no mercado futuro na China, e o cobre caiu pelo sétimo dia consecutivo. A falta de novos investimentos no setor imobiliário chinês contribuiu para essa queda.
Cenário fiscal e político
A meta de déficit primário do governo brasileiro foi revista para um déficit de 0,25% do PIB. Isso pode gerar frustração entre investidores e impactar o câmbio. Além disso, a corrida eleitoral nos EUA aumenta a volatilidade. A desistência de Joe Biden e a possível candidatura de Kamala Harris contra Donald Trump trazem incertezas adicionais para as moedas emergentes.
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