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O governo da China anunciou novas medidas para estimular o consumo interno e impulsionar o crescimento econômico. O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, afirmou que a expansão da demanda interna é essencial para estabilizar o crescimento e transformar a economia do país no médio e longo prazo.
Entre os segmentos que devem receber estímulos, o governo destacou os serviços de saúde, educação, cultura e turismo. Essas áreas são consideradas estratégicas diante do envelhecimento da população e da urbanização crescente.
Além disso, Li Qiang mencionou a necessidade de impulsionar o consumo de tecnologia, com destaque para a inteligência artificial (IA). Segundo ele, aproveitar a “forte capacidade tecnológica” da China e explorar o consumo de produtos baseados em IA são passos estratégicos para ampliar o mercado.
Reformas para remover obstáculos
O ministro chinês também defendeu reformas para eliminar restrições ao consumo e abrir mais setores para o mercado. O objetivo é melhorar o ambiente de consumo, ampliar a oferta de produtos e serviços de alta qualidade e estimular novos nichos.
Banco da China mantém taxas de juros
O Banco do Povo da China (PBoC) decidiu manter, nesta segunda-feira (20), as taxas de juros do país. A taxa de empréstimo primário de um ano permaneceu em 3,1%, enquanto a de cinco anos ficou em 3,6% — usadas para empréstimos de curto prazo e financiamentos imobiliários, respectivamente.
A decisão já era amplamente esperada pelo mercado e visa equilibrar o estímulo à economia sem aumentar riscos financeiros. Agora, analistas acreditam que o governo chinês esteja aguardando um momento mais oportuno para novos estímulos.
Essa é a terceira vez consecutiva que o banco chinês mantém as taxas inalteradas, após uma flexibilização monetária em outubro de 2024.
Além da manutenção, o Banco Central chinês prometeu intensificar o apoio financeiro ao setor privado, facilitando canais de financiamento para empresas por meio de ações, títulos e empréstimos. O objetivo é impulsionar o desenvolvimento da economia privada, setor considerado fundamental para a recuperação econômica do país.
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