O mesmo vale para o Fluminense, que embora ganhe de presente um Flamengo desfalcado e potencialmente desmobilizado (Gerson, Pulgar e De la Cruz não foram sequer relacionados), pode precisar lidar com a ausência ou desgaste de Arias, fundamental para a equipe. Já Filipe Luís precisa decidir se ainda dá para acreditar no título brasileiro ou é melhor guardar todas as fichas para domingo.
Amanhã (sim, sexta-feira) tem mais: Atlético-GO x Cuiabá fazem o duelo dos desesperados, o Botafogo busca manter a liderança contra o Criciúma e o Bahia vai ao Mineirão pegar o Cruzeiro.
Há perdas e ganhos para todos os lados, mas ainda me parece inacreditável que a CBF tenha achado uma boa ideia golpear seus dois coelhos com uma cajadada só.
Desarranjou o calendário da Série A, com uma mesma rodada estendida de quarta até domingo, e atirou as semis da Copa do Brasil no fim de semana, entremeadas por três outras partidas do Brasileiro. Acabam Vitória x RB Bragantino e Gre-Nal, começa Vasco x Atlético-MG. Termina Corinthians x Flamengo e o vice-líder entre em campo em Juventude x Palmeiras. Cinco jogos, duas competições diferentes.
Quem não tá confuso não está bem informado.
É difícil mensurar qual o clube mais prejudicado ou beneficiado pelas alterações, mas dá para dizer que, como sempre, quem mais perde é o futebol brasileiro, comandado por uma entidade que não sabe nem o que é melhor para ela mesma.
Publicitário e Jornalista.