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O mercado de commodities registrou movimentações variadas após a divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Após dias consecutivos de alta, o café teve um recuo expressivo, permitindo operações lucrativas.
Outro destaque nesta terça-feira (11) veio nas cotações do milho, que apresentaram queda devido a estoques finais acima das expectativas, levando investidores a realizarem lucros. Segundo Guto Gioielli, fundador do Portal das Commodities, a soja também gerou oportunidades de compra, especialmente diante da expectativa de oferta maior no Brasil. Veja a análise na íntegra:
Café recua e gera oportunidades
O mercado de café registrou forte queda, impulsionando operações de venda. Durante a análise, Gioielli deu detalhes sobre uma operação realizada durante o movimento com uma alavancagem de 3 para 1, conseguindo um lucro de US$ 10 por contrato.
Os contratos futuros de café arábica caíram 3,20% na bolsa de Nova York, enquanto o robusta teve uma leve desvalorização de 0,58%. A queda foi atribuída a ajustes técnicos e realização de lucros após um movimento de alta nos dias anteriores.
Estoques de milho frustram expectativas
O USDA não reduziu os estoques finais de milho dos EUA, contrariando previsões do mercado. A produção global também apresentou poucos ajustes, o que gerou uma movimentação de realização de lucros, com investidores saindo de posições compradas. No Brasil, a projeção da safra caiu de 127 milhões para 126 milhões de toneladas.
Na Argentina, o clima quente e seco segue como fator de incerteza para a safra. As temperaturas elevadas podem impactar a produtividade das lavouras, tornando a oferta um ponto de atenção no médio prazo.
Soja acompanha tendência de outras commodities
O mercado de soja também reagiu ao relatório do USDA, mas sem mudanças significativas. A produção da Argentina foi revisada para baixo, de 52 milhões para 49 milhões de toneladas, enquanto a safra brasileira foi mantida em 169 milhões.
A demanda global por soja segue estável, e operadores monitoram os estoques para identificar oportunidades de alta nos preços. No Brasil, cerca de 14% da área plantada já foi colhida, aumentando a oferta disponível para exportação.
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