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Recentemente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) revelou que enfrenta uma defasagem de 29% em seu quadro de servidores. Mesmo com a necessidade urgente de um novo concurso, o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) negou a autorização para a abertura de novas vagas.
Atualmente, a PRF possui um efetivo de 12.579 policiais rodoviários federais, 310 agentes administrativos e outros 87 servidores em diferentes cargos. Desse total, 131 servidores estão desempenhando funções em outros órgãos, aprofundando ainda mais a carência de pessoal na corporação.
Por que a PRF enfrenta essa defasagem?
De acordo com a PRF, é essencial que seu efetivo supere os 18 mil servidores para atender às demandas crescentes. A corporação, inclusive, busca aumentar o limite previsto em lei, de 13.098 policiais, para 18 mil através de uma Medida Provisória.
Essa defasagem tornou-se um desafio crescente, principalmente devido ao aumento das atribuições e ao cenário atual de demandas. Com o efetivo cedido a outros órgãos, a situação se torna ainda mais crítica.
O que foi feito até agora?
A PRF solicitou um novo concurso para a área Administrativa com 235 vagas para cargos de nível médio. Contudo, a solicitação foi negada pelo MGI devido a restrições orçamentárias. Essa não foi a primeira vez que um pedido de concurso para a área administrativa foi recusado por esse motivo.
A alternativa tem sido concentrar esforços para a chamada dos excedentes do último concurso, realizado em 2021. Até o momento, a PRF já convocou 2.125 aprovados e solicitou a chamada adicional de 473 aprovados que ainda aguardam o Curso de Formação Profissional (CFP).
Qual o impacto da negativa do MGI?
O secretário de Gestão de Pessoas do MGI, José Celso Cardoso Júnior, informou que a solicitação não pode ser atendida devido às limitações orçamentárias destacadas na Lei Orçamentária Anual para 2024.
Embora a PRF continue buscando novas autorizações, a falta de resposta positiva até o momento resulta em um efetivo insuficiente para suprir as demandas atuais e projetadas. Isso pode influenciar diretamente na qualidade e rapidez dos serviços prestados ao público.
A PRF conseguirá chamar os excedentes?
Apesar da negativa para um novo concurso, a PRF ainda não recebeu uma resposta definitiva sobre a chamada dos excedentes. A corporação expressou seu desejo de realizar o CFP ainda em 2024, mas isso depende da autorização do MGI.
O desejo da PRF é ampliar o efetivo para 18 mil servidores, e para isso, foi enviado um pedido ao MGI para um novo concurso com essa quantidade de vagas. Se os excedentes forem chamados, esta será a terceira turma originada do concurso de 2021.
Como se preparar para um eventual novo concurso?
Para quem deseja se preparar para um possível concurso da PRF, mesmo sem garantia de novas vagas a curto prazo, é essencial manter o foco. Utilize materiais como videoaulas, apostilas digitais e pratique com questões. Fique atento às atualizações e mudanças no processo seletivo para estar sempre bem preparado.
Utilize as ferramentas disponíveis online para estudar de forma eficiente.
Mantenha-se informado sobre novos anúncios e mudanças nas regras do concurso.
Aposte na preparação contínua, mesmo sem data definida.
Conclusão
A situação da PRF é desafiadora, com uma significativa defasagem no quadro de servidores. Apesar dos esforços para aumentar o número de policiais rodoviários federais, as limitações orçamentárias impõem obstáculos consideráveis. Os interessados em participar de futuros concursos devem continuar se preparando e acompanhando as novidades.
Acompanhe as notícias e prepare-se da melhor forma possível, pois a necessidade de mais servidores na PRF é evidente, e novas oportunidades podem surgir a qualquer momento.
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