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O futebol brasileiro viveu um ano de altos e baixos em 2023. Enquanto os clubes da Série A comemoraram um crescimento expressivo em receitas, o lado financeiro demonstrou sinais de alerta. O recorde de faturamento foi acompanhado por um aumento preocupante de dívidas, atingindo R$ 11,7 bilhões.
Este cenário reflete os desafios complexos que os clubes enfrentam. Entre custos operacionais elevados, altos salários e a necessidade de constantes investimentos em infraestrutura, administrar as finanças de forma eficaz se tornou crucial para evitar crises futuras. E mesmo com o aumento das receitas, a sustentabilidade financeira do futebol está em jogo.
Clubes mais endividados do Brasil em 2023
O Relatório Convocados, desenvolvido pela Consultoria Convocados em parceria com a Galapagos Capital e a Outfield, apresentou números preocupantes sobre o endividamento dos clubes brasileiros. Segundo o relatório, ao final de 2023, os maiores devedores eram:
Corinthians: R$ 1,894 bilhão
Botafogo: R$ 1,301 bilhão
Atlético-MG: R$ 998 milhões
São Paulo: R$ 856 milhões
Cruzeiro: R$ 811 milhões
Fluminense: R$ 736 milhões
RB Bragantino: R$ 696 milhões
Vasco: R$ 696 milhões
Internacional: R$ 650 milhões
Santos: R$ 548 milhões
Athletico-PR: R$ 492 milhões
Palmeiras: R$ 466 milhões
Grêmio: R$ 441 milhões
Flamengo: R$ 391 milhões
Bahia: R$ 366 milhões
Como é calculada a dívida dos clubes?
O cálculo da dívida dos clubes pode variar conforme a metodologia utilizada por diferentes fontes. No caso do Relatório Convocados, a dívida é calculada considerando vários aspectos. Vamos detalhar:
Empréstimos e Financiamentos: Dívidas com instituições financeiras.
Fornecedores: Valores devidos a fornecedores de produtos e serviços.
Valores a Pagar a Clubes e Agentes: Dívidas a outros clubes e agentes de jogadores.
Impostos Parcelados: Impostos atrasados e parcelados.
Salários, Direitos de Imagem, Encargos Sociais, Impostos e Contribuições: Obrigações trabalhistas e fiscais.
Adiantamentos: Valores recebidos antecipadamente ainda não compensados.
Disponibilidades: Valores disponíveis em caixa, subtraídos do total de dívidas.
Qual o contexto econômico dos clubes brasileiros?
O aumento das dívidas ocorre em um momento de recordes de faturamento para os clubes da Série A. O desafio principal é equilibrar essas receitas crescentes com uma gestão financeira eficiente. Periodicamente, clubes vêm enfrentando dificuldades para sustentar suas operações sem aprofundar ainda mais o endividamento.
A eficiência na gestão das finanças é vital. O relatório destaca a importância de estratégias financeiras robustas e um planejamento a longo prazo, fundamentais para a sustentabilidade do futebol brasileiro, dentro e fora dos gramados.
Em 2024, a administração das dívidas e o controle financeiro continuarão sendo temas centrais. Os clubes precisam não só atrair mais receitas mas também gerenciá-las de forma prudente. Somente assim será possível garantir um futuro promissor e competitivo para o futebol nacional.
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