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A CPFL Energia (CPFE3) iniciou uma modernização para substituir os medidores de energia convencionais por medidores inteligentes em três das suas concessionárias. A troca será apoiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que financiou R$ 800 milhões.
O projeto, parte do programa BNDES Mais Inovação, terá um investimento total estimado em R$ 1,2 bilhão e está previsto para ocorrer entre 2025 e 2029.
A iniciativa também está alinhada ao Plano Nacional de Energia 2050, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pelo Ministério de Minas e Energia, que prioriza a digitalização como um pilar estratégico para o futuro do setor energético brasileiro.
Detalhes do financiamento
Os recursos serão distribuídos entre as concessionárias controladas pela CPFL Energia:
- CPFL Paulista: R$ 326,3 milhões para atender 5 milhões de clientes em 234 municípios de São Paulo.
- CPFL Piratininga: R$ 411,4 milhões para 2 milhões de clientes em 27 municípios paulistas.
- CPFL Santa Cruz: R$ 62,1 milhões para 511 mil clientes em 45 municípios em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
Benefícios do projeto do BNDES
O plano de digitalização proporcionará diversas vantagens:
- Leituras remotas e em tempo real: elimina erros, atrasos e custos associados à leitura manual.
- Gestão mais eficiente: melhora o monitoramento de interrupções e permite ajustes no consumo por parte dos clientes.
- Consumo consciente: consumidores poderão acompanhar e ajustar seus hábitos para economizar na conta de energia.
A tecnologia será baseada em equipamentos inovadores e de fabricação nacional, promovendo avanços tecnológicos no setor elétrico brasileiro.
Visões das lideranças
Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, destacou que este é o primeiro projeto do banco voltado para a implantação de medidores inteligentes, afirmando que ele garantirá maior eficiência e benefícios diretos aos consumidores.
Kedi Wang, CFO da CPFL Energia, reforçou o compromisso da empresa com uma rede elétrica mais moderna e sustentável. Segundo ela, o projeto permitirá uma melhor gestão das cargas elétricas, redução de custos e avanços na digitalização e modernização do setor.
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