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As emissões de debêntures incentivadas pela Lei 12.431 atingiram R$ 111,9 bilhões entre janeiro e outubro deste ano. O valor supera em 65% o total registrado em todo o ano de 2023 (R$ 67,8 bilhões), consolidando 2024 como o melhor ano da série histórica, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Apenas no mês de outubro, as empresas captaram R$ 15,8 bilhões, considerado o terceiro melhor resultado mensal do ano.
Setores em destaque
Confira o desempenho por setores no acumulado do ano:
Energia elétrica: lidera as emissões, respondendo por 41,9% do volume total.
Transportes e logística: aparecem na segunda posição, com 24,8% de emissões
Saneamento: representa 10,8% do total de emissões no período.
Prazo médio maior para debêntures incentivadas
As debêntures incentivadas emitidas em 2024 apresentaram um prazo médio de 12,6 anos, superior à média de 7,8 anos registrada para as debêntures gerais (com e sem benefício fiscal).
Esse perfil de longo prazo reforça a vocação dessas operações para financiar projetos de infraestrutura.
Mercado secundário em destaque
No mercado secundário, as negociações de debêntures incentivadas somaram R$ 231,8 bilhões entre janeiro e outubro, com um aumento de 79,6% em relação ao ano de 2023.
O resultado também é superior aos registrados nos anos anteriores da série histórica. Apenas em outubro, o volume negociado alcançou R$ 26,6 bilhões, marcando o segundo melhor desempenho mensal de 2024.
Debêntures gerais também em alta
Quando consideradas todas as debêntures (com e sem incentivo fiscal), o montante emitido entre janeiro e outubro chegou a R$ 381,4 bilhões.
Esse valor supera o total registrado em qualquer outro ano completo da série histórica. Em outubro, as emissões somaram R$ 65,7 bilhões, o maior volume mensal já registrado.
*Com informações da agência de notícias CMA
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