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Nas últimas semanas, os novos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelaram mudanças significativas na população das cidades brasileiras. Com essas novas informações divulgadas nesta quinta-feira, 29 de agosto de 2024, muitas cidades enfrentarão alterações na distribuição de recursos federais, principalmente no FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
O critério de distribuição desses recursos leva em conta o tamanho da população dos municípios, conforme calculado pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Portanto, as cidades que registraram um aumento significativo na população podem esperar mais recursos, enquanto aquelas que viram uma redução podem enfrentar cortes.
Quais Cidades Mais Cresceram?
Entre as cidades que mais cresceram estão várias capitais, que agora surgem como fortes candidatas a receber uma porção maior das transferências federais. Esse aumento pode representar oportunidades para novos investimentos e melhorias na infraestrutura dessas regiões.
Brasília
São Paulo
Rio de Janeiro
Salvador
Fortaleza
Por que Algumas Cidades Perderam População?
Já as cidades que registraram uma redução demográfica enfrentam a perspectiva de receber menos verbas da União. Esse cenário pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo migração interna e erros de contagem populacional nas pesquisas anteriores do Censo.
Pequenos municípios do Norte e Nordeste
Municípios rurais com migração para áreas urbanas
Comunidades que sofreram desastres naturais
Como Foram Calculadas as Novas Estimativas?
Os novos números divulgados indicam que a população brasileira em 1º de julho de 2024 era de 212.583.750 habitantes. Este dado representa uma correção, pois uma investigação sobre erros no Censo 2022 revelou que a população naquela época devia ser de 210.862.983, e não os 203.062.512 inicialmente reportados.
Essas correções foram baseadas na PPE (Pesquisa de Pós-Enumeração), que identificou uma taxa de erro líquido de 8,3% na contagem original de domicílios ou pessoas. De acordo com Juliana Queiroz, coordenadora da pesquisa, “é importante identificar e corrigir esses erros para garantir a precisão dos dados populacionais.”
Entre os fatores que contribuem para erros no Censo estão:
Omissões: pessoas ou domicílios que não foram contabilizados.
Inclusões indevidas: contagem de pessoas fantasma ou domicílios inexistentes.
Migrações internas: pessoas mudando de uma região para outra dentro do país.
A calibração dos dados é essencial para assegurar que as projeções populacionais sejam o mais precisas possível, evitando distorções na formulação de políticas públicas e na distribuição de recursos.
Qual é o Impacto da Redistribuição dos Recursos Federais?
A mudança nos números populacionais tem um impacto direto na redistribuição dos recursos federais. Municípios com crescimento populacional poderão ver um aumento nos investimentos em áreas como saúde, educação e infraestrutura. Por outro lado, aqueles que perderam população podem enfrentar desafios fiscais.
A expectativa é que estas mudanças incentivem um planejamento urbano mais eficiente e ajudem a equilibrar o desenvolvimento econômico entre as diversas regiões do Brasil. Assim, é fundamental que os gestores municipais e estaduais estejam atentos às novas realidades demográficas para melhor planejar e executar políticas públicas.
Os dados completos e os detalhes das estimativas estão disponíveis na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira, 29 de agosto de 2024. Para mais informações, consulte a íntegra da portaria disponibilizada pelo IBGE.
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