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Em 2024, a avaliação da qualidade de vida nas capitais brasileiras se pauta pelo Índice de Progresso Social (IPS). Criado pela organização Social Progress Imperative, o IPS considera tanto a performance social quanto ambiental dos territórios. Em 2014, o Brasil estava em 46° lugar no panorama global, mas caiu para a 67ª posição este ano, com uma pontuação média de 61,83.
O índice, que agrega dados atualizados anualmente desde 2014, fornece uma visão abrangente dos avanços e desafios enfrentados no país. Além da média nacional, o IPS detalha a pontuação de diversas capitais, revelando quais cidades se destacam em termos de qualidade de vida.
Quais são as capitais mais bem avaliadas pelo IPS?
Em 2024, a capital federal, Brasília, lidera o ranking com 71,25 pontos. Goiânia, Belo Horizonte, Florianópolis e Curitiba seguem de perto, com pontuações entre 69,36 e 70,49 pontos. Destaca-se a cidade de São Paulo que, sendo a mais populosa do país, ficou em sexto lugar com 68,70 pontos.
Essas pontuações refletem as melhorias em diversos aspectos sociais e ambientais implementadas nas cidades. Outras capitais que também se destacaram, embora fora do top cinco, incluem Cuiabá, Campo Grande, Palmas e Aracaju, todas acima de 67 pontos.
Como o IPS classifica as cidades com menores pontuações?
Por outro lado, cidades como Boa Vista, Rio Branco, Belém, Maceió, Macapá e Porto Velho obtiveram algumas das notas mais baixas, variando entre 57,10 e 62,76 pontos. Estes resultados ressaltam desafios persistentes em regiões menos desenvolvidas ou com carências específicas que demandam atenção do poder público e de políticas sociais eficazes.
Dentre os municípios, Uiramutã em Roraima possui a menor classificação geral do país, com 37,63 pontos. Seguem Alto Alegre, Trairão, Bannach e Jacareacanga, todos com pontuações menores que 39 pontos.
Que aspectos o IPS avalia no progresso social?
O índice é uma média dos resultados de três principais dimensões: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades. Cada uma dessas áreas analisa fatores como segurança, infraestrutura, educação e direitos pessoais, os quais são fundamentais na formulação de políticas públicas que buscam elevar a qualidade de vida de seus cidadãos.
O escopo do IPS proporciona um panorama que vai além do crescimento econômico, promovendo uma abordagem holística no desenvolvimento social. Ao compreender estas variáveis, é possível criar estratégias específicas para áreas que demandam melhorias, promovendo assim um progresso mais equânime e sustentável em todo o território nacional.
Analisar o IPS no contexto brasileiro de 2024 é essencial para entender quais caminhos podem ser trilhados para melhorar a qualidade de vida e garantir um progresso social significativo. As capitais brasileiras estão em um ponto crucial, requerendo não só manutenção, mas também a ampliação de políticas que englobem as áreas avaliadas pelo índice.
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