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A inflação dos Estados Unidos, medida pelo Índice de Preços para os Gastos Pessoais (PCE), usado como referência pelo Federal Reserve (Fed) para medir a inflação, subiu 0,1% em novembro na comparação com o mês anterior.
O resultado ficou abaixo dos 0,2% registrados em outubro e da previsão do mercado, que era de alta de 0,2%. Em termos anuais, o PCE avançou 2,4% em novembro, levemente acima dos 2,3% do mês anterior e abaixo da projeção de 2,5%.
O núcleo do PCE, que desconsidera os preços de alimentos e energia por serem mais voláteis, também subiu 0,1% em novembro, com alta anual de 2,8%. Os números foram semelhantes aos de outubro, quando houve avanços mensais de 0,3% e anuais de 2,8%.
Diretor do Federal Reserve avalia PCE como positivo
John Williams, presidente do Federal Reserve de Nova York, avaliou os dados como “encorajadores”. Em entrevista à CNBC, destacou o progresso rumo à meta de inflação de 2%, embora tenha reconhecido que ainda há incertezas, especialmente com possíveis mudanças fiscais e comerciais no governo do presidente eleito Donald Trump.
Williams reiterou que o Fed continuará ajustando os juros com base nos indicadores econômicos e que o cenário principal ainda prevê cortes na taxa básica. “A política monetária está bem posicionada para lidar com o que virá”, afirmou.
Renda e gastos dos americanos
A renda dos americanos cresceu 0,3% em novembro na comparação com outubro, um aumento de US$ 71,1 bilhões em termos absolutos, segundo o Departamento do Comércio dos EUA. Os gastos pessoais avançaram 0,4% no mesmo período, somando US$ 81,3 bilhões.
O rendimento disponível, que considera a renda após o pagamento de impostos (DPI, na sigla em inglês), também teve alta de 0,3%, somando US$ 61,1 bilhões. A taxa de poupança em novembro foi de 4,4% da DPI, totalizando US$ 968,1 bilhões.
Expectativas para os juros
De acordo com a plataforma de monitoramento do CME Group, o mercado está dividido entre um corte acumulado de 25 pontos-base ou de 50 pontos-base nas taxas em 2025. Para a reunião de janeiro, as apostas indicam 89,3% de chance de manutenção da taxa e 10,7% para um corte de 25 pontos-base.
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