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O setor de e-commerce no Brasil registrou um faturamento de R$ 160,3 bilhões no primeiro semestre de 2024, representando um crescimento de 18,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esses dados foram divulgados pela NielsenIQ Ebit na 50ª edição da pesquisa Webshoppers.
Crescimento em eletrodomésticos e FMCG
O segmento de eletrodomésticos foi um dos principais destaques do período, com um aumento de 7,2% em faturamento e 4,6% em número de pedidos.
A alta nas vendas foi impulsionada por produtos como ar-condicionado, geladeiras, ventiladores e circuladores de ar, que juntos responderam por 37,8% do crescimento do canal online. Esse aumento está relacionado às altas temperaturas registradas em várias regiões do Brasil, o que elevou a demanda por esses itens.
Outro segmento que contribuiu significativamente para o crescimento do e-commerce foi o de produtos de giro rápido (FMCG, na sigla em inglês).
As cestas de alimentos e bebidas, e higiene & beleza (H&B), foram responsáveis por mais de 90% dos ganhos totais no primeiro semestre de 2024. O faturamento bruto da categoria de alimentos cresceu 18,4%, enquanto higiene & beleza registrou um aumento de 17,8%.
Tecnologia e duráveis ganham espaço
Com a aquisição da GfK, a NielsenIQ Ebit ampliou a leitura do mercado, incluindo os setores de Tecnologia e Duráveis. Dentro desse segmento, o maior destaque foi o ar-condicionado, que teve um aumento expressivo de 59,9% em faturamento, 21,1% em volume e 31,3% no preço médio.
Outros produtos como refrigeradores, máquinas de lavar roupas, microondas, e fogões e fornos também apresentaram crescimentos notáveis, com variações de 20,4%, 15,3%, 14,4% e 7,9%, respectivamente.
Aumento das vendas no varejo
As vendas no varejo registraram crescimento de 1% no primeiro semestre, representando uma alta de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, abaixo da expectativa de crescimento, que era de 6%.
No acumulado do primeiro semestre, o setor de varejo registrou crescimento de 5,2%. Nos últimos 12 meses o aumento foi de 3,6%.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e o atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (além do varejo restrito), o volume de vendas teve uma variação positiva de 0,4% e a média móvel trimestral se manteve estável.
Os segmentos que apresentaram maior crescimento nas vendas do varejo foram o de combustíveis e lubrificantes (0,6%); equipamentos de escritório e informática (1,2%); artigos farmacêuticos e de perfumaria (1,8%); e móveis e eletrodomésticos (2,6%).
Imagem: Divulgação
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