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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia mensal do Produto Interno Bruto (PIB), registrou um crescimento de 0,23% em agosto, em comparação a julho, passando de 151,7 para 152,0 pontos. O resultado veio acima das projeções do mercado, de variação zero, com estimativas entre queda de 0,39% e alta de 0,50%, enquanto a XP estimava uma alta de 0,5%.
No acumulado dos últimos três meses até agosto, o IBC-Br apresentou alta de 1,5% em relação ao trimestre anterior. Quando comparado ao mesmo período do ano passado, o indicador mostra um aumento de 4,0% e no acumulado de 12 meses, alta de 2,5%.
Revisões de dados anteriores
Houve revisões nos dados anteriores, com o índice de maio avançando 1,5%, acima do 1,2% inicialmente estimado; e o de junho subindo 3,4%, também acima da projeção inicial de 3,1%.
Essas revisões fazem com que o crescimento econômico no segundo trimestre de 2024 agora seja revisado para 3,2%, ante os 2,9% divulgados anteriormente. O impacto disso para o terceiro trimestre é uma projeção de crescimento de 0,6%, caso os números permaneçam estáveis em setembro.
Projeções para a economia de setembro
Para setembro, a XP estima uma alta de 0,3% no IBC-Br em relação a agosto, e de 4,0% em comparação a setembro de 2023. Caso essa projeção se concretize, o crescimento do terceiro trimestre de 2024 seria de 0,7% em relação ao segundo trimestre.
No entanto, vale destacar que esses dados do IBC-Br não estão incluídos no XP Tracker, o indicador de alta frequência da XP para o crescimento do PIB.
A previsão da XP para o terceiro trimestre de 2024 aponta um avanço de 0,5% em relação ao trimestre anterior, e de 3,6% ante o mesmo período de 2023.
Perspectivas para 2024
A XP projeta que o PIB deve crescer 3,1% em 2024, impulsionado principalmente pela demanda das famílias e pelo fortalecimento do mercado de trabalho. As concessões de crédito também ganharam força recentemente, o que pode contribuir para um crescimento mais robusto da economia.
Os dados indicam que o ritmo de crescimento econômico deve ser mais moderado no segundo semestre de 2024, após um desempenho mais forte do que o esperado no primeiro semestre. Ainda assim, a maioria dos componentes do PIB deve continuar em território positivo.
*Com informações da agência de notícias CMA
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