Flamengo e Vasco: o que mudou entre os rivais após histórico 6 a 1?

BRUNO BRAZ E LUIZA SÁ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Flamengo e Vasco se reencontram pela primeira vez desde o fatídico 6 a 1 no primeiro turno do Campeonato Brasileiro. O cenário agora é outro. Os rivais estão bastante mudados e embalados pelas classificações na Copa do Brasil antes de entrarem em campo neste domingo (15), às 18h30 (de Brasília), no Maracanã, pela 26ª rodada.

 

AS ESCALAÇÕES NO 6 A 1
O time do Flamengo foi: Rossi; Varela (Wesley), Fabrício Bruno, David Luiz e Viña; Allan (Pulgar), De la Cruz e Arrascaeta; Gerson (Luiz Araújo), Pedro (Gabigol) e Everton Cebolinha (Bruno Henrique).

O Vasco teve: Léo Jardim; Maicon (João Victor), Léo, Puma Rodríguez (Zé Gabriel); Sforza (Paulo Henrique), Galdames, Payet (Praxedes) (Victor Luis), Lucas Piton, Rossi (Rayan) e Vegetti.

O QUE MUDOU NO FLAMENGO
O Flamengo manteve a base do time, mas atravessou momentos mais turbulentos. Esse foi o último jogo antes da Copa América, que representou um período conturbado em termos de desfalques e sequência. O saldo final acabou sendo positivo e o clássico ajudou a abrir essa fase.

Dentre os titulares naquele jogo, três estão fora da temporada. Viña, Everton Cebolinha e Pedro começaram jogando. Os dois atacantes, inclusive, fizeram gols. Agora, todos passaram por cirurgias e só voltam no ano que vem.

Outros dois setores são diferentes hoje. Naquela ocasião, Léo Pereira teve problema na posterior da coxa esquerda e, por isso, foi preservado. David Luiz entrou como titular e depois teve boa sequência durante a Copa América antes de o titular retomar de vez a vaga e a dupla com Fabrício Bruno. Entre os volantes, Allan perdeu força e hoje Léo Ortiz é quem tem feito dupla com Erick Pulgar quando necessário.

O Flamengo também foi ao mercado. Com as lesões importantes e as necessidades, o clube contratou quatro reforços: Michael, Charly Alcaraz, Alex Sandro e Gonzalo Plata. Para o clássico, apenas os dois últimos vão jogar. Isso porque o “robozinho” se lesionou na segunda partida e está fora. Enquanto isso, Alcaraz foi expulso na estreia e cumpre suspensão.

O QUE MUDOU NO VASCO
Adeus, Boina! Estreante naquele fatídico dia, o técnico português Álvaro Pacheco não durou muito após aquela acachapante goleada. Foram apenas mais três partidas e nenhuma vitória antes de ser demitido: duas derrotas e um empate. Atualmente, o treinador se encontra no Al-Orobah, da Arábia Saudita.

A era do Paivismo. Rafael Paiva, então técnico do sub-20, assumiu a equipe interinamente e houve uma mudança de desempenho radical: o time deu um salto na tabela do Campeonato Brasileiro, fugiu da zona de rebaixamento e neste sábado (14) se encontra na 9ª colocação. Na Copa do Brasil, está classificado para as semifinais, onde enfrentará o Atlético-MG. São dez vitórias, quatro empates e quatro derrotas do efetivado treinador até aqui.

Reforços e dispensas. O Vasco trouxe na segunda janela de transferências Philippe Coutinho, Alex Teixeira, Souza, Emerson Rodríguez, Jean David e Maxime Dominguez. Em contrapartida, Medel, Zé Gabriel e Praxedes deixaram o clube.

Pedrinho presente. Através de uma ação judicial, Pedrinho tomou o controle da SAF do Vasco pouco antes do clássico contra o Flamengo. Desde então, passou a ser figura presente no vestiário e no CT, algo que agradou ao elenco, que alegava “abandono” por parte dos gestores da 777 Partners, antiga controladora.

Pacificado. Com os escândalos eclodindo em várias partes do mundo, a 777 Partners entrou em processo de falência e quem assumiu as ações foi a seguradora A-CAP. Com a nova empresa, a gestão de Pedrinho tem encontrado um diálogo, suspendeu temporariamente as ações e agora busca em conjunto um novo investidor para o clube.

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