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O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta sexta-feira (13) em queda de 1,13%, aos 124.612,22 pontos. A segunda sessão consecutiva de desvalorização levou o índice ao menor nível desde 28 de novembro.
O desempenho negativo foi influenciado por fatores internos e externos, como a deterioração do risco fiscal no Brasil e a volatilidade nos mercados internacionais.
De acordo com analistas, o risco fiscal permanece como principal fator de pressão sobre o mercado brasileiro. A proposta fiscal em tramitação no Congresso é vista com desconfiança pelos investidores, que consideram o pacote suscetível a alterações significativas.
No cenário internacional, a volatilidade nas commodities, como petróleo e minério de ferro, aumentou a pressão sobre ações de grande peso no índice, como Vale e Petrobras.
Destaques do Ibovespa
A Vale, ação de maior peso no Ibovespa, caiu 1,5%, acumulando perdas de 4,25% no mês e 21,48% no ano. Petrobras também encerrou o dia em queda, com os papéis ON e PN recuando 0,48% e 0,63%, respectivamente, embora tenham registrado ganhos na semana.
No setor financeiro, os grandes bancos apresentaram quedas significativas. Santander Unit recuou 1,66% no dia e 4,83% na semana. Já Bradesco ON caiu 1,16%, enquanto Bradesco PN acumula perdas de 4,12% no mês.
Entre as maiores altas do dia, ficaram Grupo Pão de Açúcar (+4,87%), Minerva (+1,6%) e JBS (+1,13%). Por outro lado, Braskem (-11,03%), Assaí (-5,12%) e Vamos (-5,08%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
Pressão cambial e juros elevados
O dólar subiu 0,4% no dia, cotado a R$ 6,03, mesmo com a oferta de moeda à vista pelo Banco Central. Além disso, a curva de juros doméstica segue pressionada, refletindo a desconfiança do mercado em relação ao cenário fiscal brasileiro. Esses dois fatores impactaram diretamente o desempenho da Bolsa.
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